Esta sendo muito comentada nas redes sociais a notícia que a Marinha do Brasil permitiu a atracação de dois navios da Marinha do Irã no Rio de Janeiro no período de 26 de fevereiro a 4 de março. A imprensa americana vem acompanhando de perto os acontecimentos relacionados a este fato e a Fox News até publicou um artigo com o título “Warning sign”, chamando a atenção para esta situação.

Esta é a segunda vez que os navios “IRIS MAKRAN” e “IRIS DENA”, pertencentes à Marinha do Irã, visitam o Brasil neste ano. Em janeiro, entre os dias 23 e 30, a Marinha também autorizou os mesmos navios a atracarem no porto do Rio de Janeiro. Neste mesmo período, em janeiro, chamou a atenção um fato que apenas a mídia especializada pareceu dar importância, não sendo comentado por nenhuma fonte oficial das Forças Armadas brasileiras ou do governo.

O fato foi o seguinte: Em janeiro um Boeing WC-135R, aeronave militar pertencente a Força Aérea dos Estados Unidos, chegou a costa brasileira sem ter dado qualquer aviso e não dando a mínima para os controladores de voo brasileiros. Observadores de Voo e rastreadores online observaram com curiosidade a rota feita pela aeronave, que foi muito incomum. 

A aeronave militar trata-se de um WC-135R Constant Phoenix, também conhecido como “The Sniffer” (O Farejador, em inglês). Como informa o portal de notícias Airway, especializado no mundo da Aeronáutica, a aeronave é “derivada do antigo Boeing 707 é usada para coletar amostras da atmosfera em busca de resíduos radioativos de explosões nucleares”. Vem daí o seu apelido “snuke sniffer” ou “farejador nuclear”.

A Relação: Nas redes sociais ligadas a militares e segurança, alguns usuários levantaram suspeitas de que de alguma forma os americanos estivessem tentando detectar qual tipo de carga era transportada nas embarcações ou se haveria artefatos nucleares.

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