Exército Brasileiro reforça defesa cibernética e integra proteção digital ao ASTROS 2020, seu principal sistema de foguetes de longo alcance

Defesa cibernética se torna prioridade no Exército Brasileiro
O Exército Brasileiro deu um passo importante para fortalecer sua capacidade de combate digital ao integrar medidas de defesa cibernética ao Sistema ASTROS 2020, um dos mais avançados sistemas de artilharia de saturação com foguetes em operação no país. A medida tem como objetivo proteger as operações contra possíveis ataques cibernéticos, preservando a integridade dos sistemas de comando, controle e comunicações.
Desenvolvido pela empresa nacional Avibras, o ASTROS 2020 é considerado um pilar da artilharia brasileira, capaz de lançar diferentes tipos de mísseis, incluindo o míssil de cruzeiro AV-TM 300. A nova fase de integração cibernética reforça o compromisso das Forças Armadas com a modernização e com a segurança das plataformas tecnológicas empregadas em combate.
ASTROS 2020: tecnologia e proteção digital no mesmo sistema
O sistema ASTROS é composto por viaturas lançadoras, unidades de comando e veículos de apoio logístico, formando uma estrutura altamente móvel e interoperável com outras forças de defesa. A versão 2020 agrega avanços tecnológicos que ampliam a precisão e letalidade, ao mesmo tempo em que se adapta a variados tipos de terreno e cenários operacionais.
Com a inserção da defesa cibernética no ASTROS 2020, foram incorporadas ferramentas como firewalls, criptografia de dados, sistemas de detecção de intrusão e protocolos de resposta rápida a incidentes digitais. Essa proteção é fundamental para garantir que os dados operacionais e as decisões estratégicas permaneçam imunes a interferências externas.
Segurança digital alinhada à Estratégia Nacional de Defesa
A Estratégia Nacional de Defesa (END) aponta a ciberdefesa como uma das prioridades para a proteção da soberania nacional. Com o aumento da digitalização das operações militares, proteger redes e dispositivos contra ataques se tornou vital para a continuidade e eficácia das missões do Exército.
A integração ao ASTROS 2020 permite que o Exército opere com mais segurança em cenários de guerra cibernética, onde a tecnologia e o domínio da informação são fatores decisivos. A implementação da defesa digital é conduzida pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), unidade responsável por blindar os sistemas militares brasileiros contra ameaças virtuais.
A informação foi divulgada por “defesa.tv” e reforça que essa iniciativa representa um marco relevante no processo de modernização das Forças Armadas. A publicação destaca que a incorporação da ciberdefesa ao sistema de artilharia contribui diretamente para o aumento da capacidade operacional e da segurança nacional.
Além disso, a reportagem ressalta que o fortalecimento do setor cibernético amplia a atuação do Exército em ambientes de combate híbrido, onde ataques digitais, sabotagens e ações informacionais fazem parte do cenário estratégico.