O caça Gripen NG, operado pela Força Aérea Brasileira (FAB), se destaca mundialmente ao incorporar tecnologias de última geração que o colocam à frente de aeronaves consagradas como o F-22 Raptor, dos Estados Unidos. Uma das inovações mais relevantes presentes no Gripen e ausente até então no F-22 é o sistema IRST — um sensor infravermelho de busca e rastreamento.

O IRST (Infrared Search and Track) é um equipamento fundamental na guerra moderna. Ele permite identificar, rastrear e travar alvos com base no contraste de calor e luz, dispensando o uso do radar. Esse recurso é essencial para que os caças operem de forma furtiva, sem revelar sua posição ao inimigo, algo crucial em missões de alto risco.
No Gripen, esse sistema já está plenamente integrado e é parte do pacote avançado de sensores da aeronave. Assim como no F-35 e em outros caças de quarta e quinta geração, o IRST é instalado geralmente na parte frontal do avião e opera com câmeras infravermelhas de altíssima resolução, ampliando a capacidade de sobrevivência e letalidade do caça.
Lockheed Martin F-22 Raptor
Já o F-22 Raptor, considerado por muitos o caça mais avançado do planeta, ainda não contava com esse tipo de sensor. Porém, em 2025, a Força Aérea dos Estados Unidos assinou um contrato de US$ 270 milhões com a Lockheed Martin para integrar um sistema IRST de nova geração ao Raptor, buscando equiparar suas capacidades às de outros caças modernos.

A informação foi divulgada por “Gigantes dos Mares“, que destacou ainda que a instalação do IRST no F-22 visa aumentar a competitividade do caça no cenário de combates aéreos cada vez mais tecnológicos e silenciosos.
Com isso, o Gripen NG consolida sua posição como uma das aeronaves mais avançadas do mundo, oferecendo à FAB recursos que elevam o Brasil a um novo patamar na aviação militar global.