País Euro-Asiático mantém o maior e mais temido Exército da europa em 2025 e deixa potências nucleares para trás — qual nação concentra tanta força militar em plena guerra moderna?

A Rússia foi apontada como o país europeu com o exército mais forte em 2025, segundo a nova atualização do Global Firepower Index, que classifica anualmente as potências militares com base em mais de 60 critérios, incluindo efetivo militar, tecnologia, logística, recursos naturais e capacidade de projeção global. Com uma pontuação PowerIndex de 0,0788 (quanto mais próxima de zero, maior o poder militar), a nação euro-asiática manteve a liderança no continente, superando todos os seus vizinhos europeus em capacidade bélica.
Mesmo sob sanções internacionais e enfrentando pressões externas devido ao conflito na Ucrânia, a Rússia se mantém como a maior força armada da Europa. Com mais de 1,3 milhão de militares ativos e cerca de 2 milhões na reserva, o país ainda conta com um vasto arsenal herdado da era soviética, sistemas de defesa aérea robustos, milhares de tanques e aviões de combate, além de uma doutrina militar focada na dissuasão e no uso estratégico da força.
Em segundo lugar está o Reino Unido
Na segunda posição do ranking europeu está o Reino Unido, com uma pontuação PowerIndex de 0,1785. Embora possua um efetivo significativamente menor que o da Rússia — cerca de 185 mil militares ativos e 924 mil na reserva —, o país se destaca pela alta qualificação de sua força profissional, por sua capacidade tecnológica e pelo seu arsenal nuclear. A presença militar britânica em diversas regiões do mundo também contribui para sua relevância estratégica no cenário global.
A França ocupa a terceira posição entre os países mais poderosos militarmente na Europa, com uma pontuação PowerIndex de 0,1878. Com cerca de 200 mil militares ativos e 26 mil na reserva, a França possui um dos maiores arsenais nucleares do continente e mantém atuação ativa em missões militares internacionais, especialmente em regiões da África e do Oriente Médio, o que reforça sua projeção e influência geoestratégica.
A Turquia aparece na quarta posição do ranking, com uma pontuação PowerIndex de 0,1902. Apesar de sua posição geográfica gerar debates sobre sua inclusão no contexto europeu, o país é considerado parte do levantamento devido à sua expressiva presença militar na região. Com mais de 355 mil militares ativos e uma crescente indústria bélica nacional, a Turquia tem expandido sua influência e autonomia no setor de defesa, sendo uma força relevante tanto no Mediterrâneo quanto no Oriente Médio.
A Itália completa o top 5 das potências militares europeias, com uma pontuação PowerIndex de 0,2164. O país conta com cerca de 170 mil militares ativos e 18.500 na reserva. Sua frota naval moderna, sistemas de defesa aérea avançados e compromisso com a OTAN fazem com que a Itália continue sendo um ator importante no equilíbrio de forças do continente, ainda que com menos projeção global em comparação com os primeiros colocados.
Além das estatísticas convencionais, o relatório também ressalta que o poder militar moderno está cada vez mais vinculado a novas formas de conflito, como os ataques cibernéticos, a guerra híbrida e o uso de tecnologias emergentes como inteligência artificial em cenários de combate. Esses fatores também influenciam a avaliação da capacidade defensiva e ofensiva das nações no século XXI.
Entre os países que têm aumentado significativamente seus investimentos em defesa está a Alemanha, que após a invasão russa da Ucrânia em 2022, anunciou um aporte histórico de 100 bilhões de euros para modernizar suas forças armadas. Com esse investimento, Berlim pretende renovar sua frota aérea, aprimorar os sistemas de defesa e intensificar sua integração com as estruturas da OTAN, demonstrando uma mudança de postura em relação ao seu histórico militar mais contido.
Apesar do destaque individual das principais potências, o relatório ressalta que as alianças militares, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), continuam sendo o principal pilar de segurança coletiva na Europa. Países como Polônia, Grécia e Espanha, embora não estejam no topo do ranking individual, desempenham papéis fundamentais dentro do escudo defensivo do bloco ocidental.
A informação foi divulgada por national geographic e pelo relatório oficial do Global Firepower Index 2025, que compila dados públicos e estratégicos de fontes governamentais e organizações internacionais para elaborar sua avaliação anual das forças armadas globais. O índice é utilizado amplamente por analistas, jornalistas e estudiosos da geopolítica.
O cenário europeu continua em constante transformação, influenciado tanto por ameaças externas quanto por reconfigurações políticas e militares internas. A presença de arsenais nucleares, bases militares no exterior, modernização tecnológica e aumento de investimentos reforça a corrida armamentista silenciosa que molda o equilíbrio de poder no continente.