De acordo com o Anuário de Segurança, o Brasil está na lista dos países mais violentos do mundo, ocupando a 18ª posição. Com uma taxa de homicídios de 22,8 por 100 mil habitantes, destaca-se o estado do Amapá, que lidera o ranking como o estado com a maior taxa de mortes violentas. Segundo o estudo, a arma de fogo é responsável pela maioria dos homicídios, com um índice superior a 70%.

O Brasil representa apenas 3% da população mundial, mas, entre mais de 450 mil habitantes, o país é responsável por 10,1% dos homicídios, entre 119 países analisados. De acordo com Renato Sérgio de Lima, doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), chefe da Divisão de Estudos Socioeconômicos da Fundação Seade e coordenador científico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a taxa de homicídios no Brasil é superior à de outras regiões da América Latina e Caribe, que também são consideradas violentas.

Além disso, dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) indicam que metade dos homicídios no Brasil está relacionada ao crime organizado e às brigas entre facções, enquanto esse motivo representa apenas 22% dos homicídios no restante dos países. No que diz respeito às mortes decorrentes de operações policiais, houve um aumento significativo entre 2017 e 2023. Em 2017, as mortes cometidas pela polícia representavam pouco mais de 8%, enquanto em 2023 esse número subiu para 13,8%, segundo o Anuário.

Motivos para contratar segurança privada

Em virtude dos altos índices de criminalidade, a contratação de empresas de segurança privada tem se tornado uma solução cada vez mais adotada pela população. Esse tipo de serviço oferece proteção personalizada, tecnologia de ponta e atuação direta na prevenção de roubos e furtos, além de monitoramento remoto e prevenção de perdas financeiras.

Os principais aspectos da segurança pessoal que precisam ser considerados incluem o acompanhamento e transporte de indivíduos, o planejamento de segurança e a análise de riscos. Durante essa análise, o profissional de segurança avalia a situação do contratante e determina os serviços de segurança privada mais adequados.

Já a segurança patrimonial envolve a proteção material da propriedade e o combate a roubos, furtos, incêndios, vandalismo e destruição de bens. A segurança patrimonial inclui o controle de acessos, a prevenção de riscos e incidentes, além do patrulhamento. A empresa contratada realizará o monitoramento e a segurança da propriedade por meio de alarmes, sensores e atuação 24 horas.

O patrulhamento pode ser tanto fixo quanto móvel, além da utilização de sistemas de controle de acesso, como catracas, biometria, portarias, entre outros.

Como contratar uma boa empresa?

Para contratar uma empresa de segurança privada de qualidade, é importante considerar alguns fatores essenciais. A experiência no mercado é um indicador relevante. Ao analisar uma empresa, é fundamental verificar a satisfação de clientes anteriores, ler avaliações e buscar referências. Empresas com mais experiência tendem a lidar melhor com imprevistos e riscos.

Outro ponto importante é verificar se os profissionais vigilantes estão atualizados e recebem a qualificação correta para exercer suas funções. A análise dos equipamentos utilizados também é fundamental, como a qualidade das imagens das câmeras de segurança, dos sistemas de som e dos aparelhos tecnológicos empregados.

A abrangência dos serviços oferecidos também deve ser considerada, para garantir que o valor cobrado esteja dentro da média do mercado e que os serviços atendam às necessidades do contratante. Sistemas de monitoramento e rastreamento são essenciais, pois permitem a análise em tempo real do trabalho dos profissionais de segurança privada e uma resposta rápida caso seja necessário.

Além disso, é importante verificar se a empresa de segurança privada possui profissionais especializados e se está devidamente regularizada, com as certificações e autorizações necessárias para operar no setor.