Segundo apurou o UOL, o caso envolvendo o Tenente da PM de SP, Fernando Genauro da Silva, e sua suposta participação na morte do empresário Antônio Vinícius Gritzbach trouxe à tona uma complexa rede de corrupção e violência ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais poderosas do Brasil.

Esse Tenente PM, preso pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), é acusado de ter sido o motorista do carro usado na fuga dos atiradores que mataram Gritzbach em novembro do ano anterior no aeroporto de Guarulhos. A investigação revelou que ele teria dirigido um Gol preto, facilitando a fuga dos assassinos.

O Tenente, que atuava no 23º Batalhão em Pinheiros/Perdizes, é o 16º policial militar preso no caso que abre uma enorme ferida na Polícia Paulista. Entre os presos, está também o cabo Dênis Antônio Martins, identificado como um dos atiradores. A identificação de Dênis foi possível graças a uma tatuagem em seu braço esquerdo, captada por câmeras de segurança, já noticiado pela RSM. Além disso, a movimentação do Cabo PM foi monitorada pela Corregedoria da Polícia Militar, que usou imagens e características físicas para confirmar sua participação no crime.

As investigações indicam que Genauro e Dênis tinham um histórico de trabalho conjunto na Força Tática do 42º Batalhão na cidade de Osasco (na Grande SP), destacando a possibilidade de uma rede de cumplicidade dentro da corporação. A defesa de Genauro alega que ele é inocente e que as acusações são baseadas apenas em uma denúncia anônima, sem provas concretas de seu envolvimento direto no crime ou de qualquer vínculo com a vítima.

Sinuca de bico para Derrite

Derrite encara mais um desafio, além de combater o PCC, precisa acabar de vez com as corrupções que existem nas Forças Policiais de SP – é um desafio enorme para o braço direito do Governador de Estado, Tarcísio de Freitas, e também para suas pretensões futuras na política estadual e nacional. A expectativa da população paulista é que o Governo do Estado de SP consiga enfrentar e vencer a facção e criminosos dentro das Forças estaduais de Segurança.

O caso Gritzbach ilustra a infiltração do crime organizado em instituições públicas, especialmente na Polícia paulista, levantando questões sobre a integridade e a segurança pública em São Paulo. A prisão de policiais envolvidos em atividades criminosas, como o fornecimento de informações sensíveis e a participação direta em crimes violentos, destaca a necessidade urgente de reformas e de uma maior vigilância nas operações policiais. A sociedade aguarda por justiça rápida e exemplar, mesmo que precise amputar algum membro, isso se refere a Oficiais que se vendem por um punhado de dinheiro, e por medidas que garantam a segurança e a transparência nas ações das forças de segurança.

Ele frenquenta ambientes com autoridades

Na rede social do Tenente, ele tem postagens de sua formatura na Academia do Barro Branco, recebimento de medalhas de honra a bons serviços prestados à sociedade, além de fotos com autoridades estaduais e federais. Em seu Instagram, informa que é formado pela APMBB, graduado em Direito compós-graduação em Penal Militar.