Xi querendo dominar os céus brasileiros? China oferece caças avançados J-10 a preços reduzidos ao Brasil, mas exige acesso à Base de Alcântara

Em uma jogada que promete reconfigurar o cenário geopolítico da América Latina, o presidente chinês, Xi Jinping, colocou o Brasil no centro das atenções globais com uma oferta irresistível ao governo brasileiro. A proposta, que tem como principal atrativo a aquisição de caças de última geração Chengdu J-10, capaz de equipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com tecnologia de ponta, vem acompanhada de um pedido para utilizar a base de lançamento de foguetes em Alcântara, no Maranhão.
Segundo informa o site Poder Aéreo, o J-10 (Jian 10 ou Caça 10), é um caça multifunção chinês, desenvolvido pela Chengdu Aircraft Industry, que é parte da China Aviation Industry Corporation I (AVIC I). Estima-se que até 300 caças serão fabricados para o Exército de Libertação Popular da China (PLA), que inclui o Exército, Marinha e Força Aérea.
A oferta chinesa, que tem gerado debates acalorados nos círculos militares e políticos brasileiros, coloca o país em uma encruzilhada estratégica. Por um lado, a aquisição dos caças J-10 representaria um salto qualitativo significativo para a FAB, que enfrenta um processo de modernização urgente. Por outro lado, a concessão do uso da base de Alcântara aos chineses levanta questões complexas sobre a soberania nacional e as relações com os Estados Unidos, principal parceiro estratégico do Brasil na área de defesa.
A base de Alcântara, localizada na costa nordeste brasileira, é considerada um dos melhores locais do mundo para lançamentos espaciais devido à sua proximidade com a linha do equador. A utilização desse ativo estratégico pelos chineses poderia fortalecer a posição da China na corrida espacial e gerar tensões geopolíticas na região.
Uma alternativa, segundo aponta o canal Geo Military, seria a utilização da base de lançamento de Barreira do Inferno, localizada no Rio Grande do Norte, para os lançamentos chineses. No entanto, essa solução não resolveria completamente as questões relacionadas à soberania nacional e à parceria estratégica com os Estados Unidos.
A decisão sobre a aceitação da proposta chinesa é complexa e envolve uma série de fatores políticos, econômicos e estratégicos. O governo brasileiro terá que avaliar cuidadosamente os prós e contras de cada opção, buscando um equilíbrio entre os interesses nacionais e as relações internacionais.