Helicópteros da Força Aérea e Exército Alemão unem forças em uma brigada militar em resposta à guerra contínua da Rússia na Ucrânia
A Alemanha anunciou em 3 de dezembro que vai combinar seus helicópteros do exército (Heer) e da força aérea (Luftwaffe) em uma brigada de aviação conjunta. Essa decisão é uma resposta direta à guerra contínua da Rússia na Ucrânia. Segundo a Bundeswehr e os dois serviços, essa nova brigada tem como objetivo alcançar as metas da OTAN, mobilizando forças de maneira mais eficaz, melhorando a velocidade de reação e aprimorando a prontidão operacional.
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Tenente-General Ingo Gerhartz anuncia brigada de aviação NFM da Força Aérea alemã
O chefe da Luftwaffe, Tenente-General Ingo Gerhartz, comentou sobre a iniciativa: “Tendo em vista a guerra de agressão da Rússia na Ucrânia, fortaleceremos nossa presença no flanco oriental da OTAN com a ‘Brigada de Aviação NFM [Novo Modelo de Força]’ a partir de 2025”. Essa declaração ressalta o compromisso da Alemanha em aumentar sua capacidade defensiva e de resposta rápida.
A Brigada de Aviação NFM será composta por 65 helicópteros, incluindo principalmente os helicópteros de transporte de tropas (TTHs) Heer NHIndustries NH90 e os helicópteros Luftwaffe VFW-Sikorsky série CH-53G. Esta formação conjunta visa aumentar a eficiência e a eficácia das operações de aviação militar da Alemanha.
Modernização e prontidão da Alemanha frente à agressão russa
As notícias sobre a formação da Brigada de Aviação NFM surgiram aproximadamente quatro anos após o Heer criar um novo comando de helicópteros. Este comando foi estabelecido para agilizar o processo de tomada de decisão da Divisão da Forças Rápidas da Divisão Schnelle Kräfte (DSK). Esta mudança faz parte de uma reorganização mais ampla das forças de helicópteros militares alemãs, que inclui atualizações de plataformas existentes e a aquisição de novas aeronaves da Força Aérea.
Em conclusão, a criação da Brigada de Aviação NFM demonstra o compromisso contínuo da Alemanha com a modernização de suas capacidades militares e a defesa dos objetivos da OTAN. A medida é um passo significativo na resposta estratégica à agressão da Rússia e na garantia de uma maior prontidão operacional e defensiva no cenário global.
