Alerta: A defesa brasileira está pronta para os drones kamikazes da Venezuela? Conheça a evolução do arsenal venezuelano e as fragilidades da defesa brasileira diante de novos desafios

O Brasil está preparado para enfrentar um eventual ataque de drones kamikazes venezuelanos? Essa é a pergunta que o canal do YouTube Gigantes dos Mares levanta em um vídeo recente, gerando grande debate sobre a vulnerabilidade do sistema de defesa nacional.
O vídeo levanta a questão sobre a vulnerabilidade do sistema de foguetes ASTROS do Brasil diante do crescente investimento da Venezuela em drones militares, incluindo os chamados drones kamikazes. O conteúdo destaca os desafios e a importância da modernização da defesa antiaérea brasileira para acompanhar o avanço tecnológico dos equipamentos militares venezuelanos.
A ameaça dos drones venezuelanos
O desenvolvimento de drones armados na Venezuela ganhou destaque nos últimos anos. Apoiado pelo Irã, o país sul-americano apresentou os modelos ANSU 100 e ANSU 200, capazes de ataque, reconhecimento e supressão de defesas aéreas. Esses drones são versões modernizadas do modelo iraniano Mohajer 2, com melhorias consideráveis em autonomia e armamentos.

Em operações reais, como o ataque contra guerrilheiros colombianos em 2022, a Venezuela demonstrou o potencial de seus drones armados, tornando-se o primeiro país da América Latina a utilizar tal tecnologia em combate.
O que são os drones kamikazes venezuelanos?
Segundo a BBC News Brasil, e como já dito, a Venezuela possui drones baseados no modelo iraniano Mohajer 2, modernizados e adaptados para missões de ataque. Esses drones são relativamente baratos, fáceis de produzir e podem ser utilizados em grande número, tornando-os uma ameaça significativa para sistemas de defesa mais complexos.
A RTP Notícias também reportou que a Venezuela está desenvolvendo uma nova geração de drones de combate, com a ajuda de seus aliados. Essa nova geração de drones promete ser ainda mais sofisticada e letal.
Defesa brasileira
O vídeo enfatiza que, para proteger o ASTROS, é essencial combinar radares modernos e sistemas de defesa antiaérea eficientes. Atualmente, o Brasil conta com o radar SABER M60, de alcance de 60 km, e o SABER M200, que cobre até 450 km. Esses equipamentos foram projetados para detectar ameaças aéreas de baixa e média altura e são 100% desenvolvidos no Brasil.

O sistema de defesa RBS 70, um míssil guiado por laser de curto alcance, também é citado como um recurso essencial. Utilizado pela infantaria e integrado a radares como o SABER M60, ele tem se mostrado eficiente em situações de treinamento e defesa de grandes eventos. No entanto, a eficácia de todo sistema de defesa brasileiro contra drones kamikazes ainda é uma incógnita.
Quais os desafios para a defesa brasileira?
A principal dificuldade em defender-se de drones kamikazes está na sua natureza. Esses drones são pequenos, rápidos e difíceis de detectar, especialmente quando voam a baixa altitude. Além disso, a proliferação dessas armas em todo o mundo torna a tarefa de defesa ainda mais complexa.
Outro desafio é a velocidade com que a tecnologia de drones está evoluindo. Novas versões de drones estão sendo desenvolvidas constantemente, com maior autonomia, carga útil e capacidade de evasão.
A corrida tecnológica
O vídeo conclui que o Brasil precisa continuar investindo em tecnologias de drones armados e em defesas antiaéreas mais letais. Entre os projetos mencionados, o Nauru 1000C, um drone nacional com capacidade de vigilância e ataque, é uma resposta inicial para acompanhar as evoluções militares na região.
O Brasil precisaria ainda investir em novas tecnologias e táticas de defesa. O desenvolvimento de sistemas antidrones, como lasers de alta energia e redes de drones, é fundamental para garantir a segurança nacional.
Além disso, é necessário fortalecer a cooperação internacional na área de defesa, compartilhando informações e desenvolvendo soluções conjuntas para o combate a essa ameaça global.
Diante do avanço de países vizinhos, como a Venezuela, a modernização contínua é apresentada como uma necessidade estratégica para evitar que o Brasil fique para trás em termos de segurança e defesa.