Wilmar Lacerda, Ex-vice-presidente do PT, é preso por suspeita de pedofilia
Wilmar Lacerda, ex-vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal, foi preso na última quinta-feira (24/10) sob suspeita de violência sexual contra adolescentes. A decisão da Justiça do Distrito Federal manteve sua prisão preventiva após audiência de custódia. Na ocasião, se apresentaram diversas evidências de sua suposta participação em crimes sexuais.
Operação Predador
A prisão de Lacerda é um desdobramento da Operação Predador, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A investigação começou após denúncias de aliciamento e exploração sexual de menores. Durante as buscas realizadas em endereços vinculados a um empresário, os investigadores encontraram mensagens no celular de Lacerda que indicam seu envolvimento em práticas criminosas. As mensagens incluiam a contratação de adolescentes para programas sexuais. Uma das vítimas teria apenas 13 anos.
Em resposta às graves acusações, o PT-DF afastou Lacerda de suas funções na sigla até que a situação receba devidos esclarecimentos. O presidente do partido, Jacy Afonso, ressaltou que essa decisão é essencial para proteger a integridade do processo e garantir sobretudo a defesa dos direitos humanos. Além disso, diversos líderes do PT também se manifestaram, expressando solidariedade às vítimas e reafirmando seu compromisso com a luta contra a violência sexual.
Defesa de Wilmar Lacerda
A defesa de Lacerda argumenta que a prisão foi fundamentada em premissas equivocadas, alegando que seu cliente foi surpreendido com um mandado de prisão. De acordo com os advogados, a acusação se baseia em deduções fantasiosas. Além disso, Lacerda já foi considerado inocente em casos anteriores, o que, segundo eles, deveria pesar em favor de sua liberdade.
Este não é o primeiro episódio envolvendo Wilmar Lacerda em questões de conduta imprópria. Anteriormente, em 2017, Lacerda foi alvo de investigação por supostamente oferecer lanches a uma jovem de 17 anos em troca de sexo. Naquela época, sua ascensão ao cargo no Senado se interrompeu após as denúncias, com Lacerda no centro de uma controvérsia.
