O que há de novo no filme “Guerra Sem Regras”? Um olhar sobre a adaptação cinematográfica da Segunda Guerra Mundial
Quando você pensa que a Segunda Guerra Mundial já não tem mais histórias de impacto para inspirar filmes, surge uma nova revelação. Documentos que se tornaram públicos em 2016 lançam luz sobre eventos e heróis não contados. “Guerra Sem Regras”, ou “The Ministry of Ungentlemanly Warfare”, dirigido por Guy Ritchie, é um exemplo vibrante disso.
O filme, baseado em uma história real, mergulha em uma missão secreta dos Aliados para combater os nazistas de maneira audaciosa.
O enredo acontece em janeiro de 1942, retratando uma realidade alternativa onde Winston Churchill, interpretado por Rory Kinnear, se frustra com a falta de envolvimento dos EUA na guerra. A trama gira em torno de um grupo de combatentes britânicos que, a partir de uma missão aparentemente simples, enfrentam uma série de desafios épicos.
Ação do começo ao fim
O filme começa com uma cena de ação frenética em que nossos heróis destroem um navio de guerra alemão a partir de um “barco de pesca” disfarçado. Após uma matança generalizada de nazistas, o enredo apresenta uma contagem regressiva para um plano audacioso: destruir um navio cargueiro crucial para a logística dos temidos submarinos alemães, os U-boats. A missão, elaborada pela inteligência britânica, inclui principalmente a criação de uma força especial destinada a impactar decisivamente o transporte de suprimentos para os submarinos nazistas.
O elenco, incluindo Henry Cavill, Alan Richson, e outros talentos como Henry Golding e Alex Pettyfer, constrói uma equipe de especialistas em combate. Com uma verdadeira femme fatale interpretada por Eiza Gonzalez e um agente secreto que opera um bar-cassino, o filme adota uma abordagem direta e sobretudo antinazista, transformando os vilões em alvos fáceis para os heróis.
Embora as cenas de ação sejam marcadas principalmente pela bravura típica dos protagonistas, o filme vacila em sustentar o mesmo nível de empolgação nas sequências menos movimentadas. O diálogo reflete de fato uma produção britânica que frequentemente recorre a expressões coloquiais.
No entanto, com uma abordagem intransigente à violência e uma representação cativante dos desafios da Segunda Guerra Mundial, “Guerra Sem Regras” promete uma jornada cinematográfica emocionante. Mas, para o espectador mais atento, recomenda-se deixar de lado os detalhes históricos para aproveitar a diversão.
