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Avanço significativo para operações militares e defesa nacional: Forças Armadas colocam aeronave remotamente pilotada pra combater garimpo ilegal. Drone foi transportado por helicóptero

por Campos Publicado em 28/07/2024
Avanço significativo para operações militares e defesa nacional: Forças Armadas colocam aeronave remotamente pilotada pra combater garimpo ilegal. Drone foi transportado por helicóptero

A Aeronave Remotamente Pilotada Nauru 500C foi transportada pela FAB (Força Aérea Brasileira) pra aumentar a eficácia nas ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

A informação foi divulgada neste sábado, 27 de julho, inicialmente pelo Comando Militar da Amazônia e posteriormente também pela FAB.

O helicóptero H-36 Caracal foi o responsável por transportar o Nauru 500C, que vai mapear áreas de operação sob a responsabilidade dos militares que atuam na área desde março deste ano.

Para o manuseio da aeronave, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) usa antenas de comunicação solo, notebook de controle aéreo, baterias e combustível de aviação extras, além de ferramentas para manutenção. 

Devido às suas características de voo e de sensores, é um instrumento que exige treinamento especializado e, por isso, não pode ser operado por militares sem certificação. 

De acordo com as Forças Armadas, o Nauru 500C “é uma das tecnologias mais completas para missões de segurança e monitoramento”. O drone tem autonomia de 4 horas de voo em sua versão híbrida (combustível + bateria) e garante a presença da operação mesmo em lugares de difícil acesso.

“Além de apresentar versatilidade e resistência a ventos fortes, é um equipamento de grande facilidade de operação devido às decolagens e pousos verticais”.

Ainda segundo as Forças Armadas, “o emprego dos SARP representa um avanço significativo para as operações militares e para a defesa nacional”.

Um balanço do governo federal, divulgado em 25 de julho, afirma que a atividade de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami caiu 75% de janeiro a junho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

A queda se deve principalmente à Operação Catrimani II, força-tarefa capitaneada pelos 400 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, além dos seus meios aéreo, fluvial e terrestre. 

Em 7 de maio deste ano uma Aeronave Remotamente Pilotada da FAB que ajudava nas missões de apoio aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul caiu após apresentar problemas técnicos. 

Campos

Campos

Bacharel em Jornalismo com experiência na cobertura política, econômica e militar.