Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.

Conheça as 5 armas mais usadas pelos pracinhas brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial: fotos históricas

por Rafael Cavacchini Publicado em 16/07/2024
Conheça as 5 armas mais usadas pelos pracinhas brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial: fotos históricas

Na incrível jornada dos pracinhas brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial, o poder de fogo fez toda a diferença. Partindo de uma doutrina militar baseada em armamentos antigos da Primeira Guerra Mundial, os soldados brasileiros receberam, às vésperas do combate na Itália, uma atualização sobretudo crucial em seu arsenal.

A Revista Sociedade Militar separou cinco das principais armas que equiparam nossos heróis e como elas impactaram a luta pela liberdade na Europa.

1. Submetralhadora Thompson M1A1

Lendária submetralhadora Thompson M1A1: alto poder de fogo, ideal para combates urbanos. Foto: Reprodução

A Thompson M1A1, popularizada pelos filmes de gangsters dos anos 30, encontrou uma nova vida nas mãos dos soldados da 2ª Guerra Mundial. Sua alta cadência de tiro e o calibre .45 forneciam um poder de parada considerável sobretudo em combate a curta distância. Resistente e confiável, a “Tommy Gun” era ideal para combates urbanos e operações de infiltração.

Estas armas foram sobretudo cruciais para o desempenho dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial. Estas armas não apenas equiparam nossos soldados, mas também simbolizaram a transição de uma força de combate antiquada para uma moderna e eficiente máquina de guerra.

Resumo da Submetralhadora Thompson M1A1:

  • Calibre: .45 ACP
  • Regime de fogo: Semi-Automático e Automático
  • Peso: 4,7 kg com carregador de 30 cartuchos
  • Capacidade: 20 ou 30 cartuchos
  • Comprimento total: 813 mm
  • Cadência de tiro: 700 tiros por minuto
Cabo Rubens Bera portando uma submetralhadora Thompson. Foto: Reprodução / Força Expedicionária Brasileira / Exército Brasileiro

2. Fuzil M1 Garand

M1 Garand com seu inconfundível recarregador. Foto: Reprodução

O M1 Garand foi o primeiro fuzil semiautomático a ser adotado em larga escala como arma padrão de infantaria. Famoso por seu distintivo “ping” ao ejetar o carregador vazio, o Garand permitia uma cadência de tiro superior aos fuzis de ferrolho, dando aos soldados uma vantagem significativa no campo de batalha. Seu design sobretudo robusto e a precisão fizeram dele um favorito entre nossos pracinhas.

Resumo do Fuzil M1 Garand

  • Origem: EUA, 1935
  • Calibre: 7,62 x 63 mm
  • Peso: 4,3 kg

3. Fuzil Springfield M1903

Fuzil Springfield M1903: alto poder de fogo e precisão faziam desta uma arma formidável. Foto: Reprodução

O Springfield M1903, com um histórico que remonta à 1ª Guerra Mundial, continuou a servir com distinção durante a 2ª Guerra. Esta poderosa arma era frequentemente utilizada como rifle de precisão pelos atiradores de elite. Sua construção sobretudo sólida e o uso do poderoso cartucho .30-06 faziam deste rifle uma arma confiável em diversas condições de combate.

Resumo do Fuzil Springfield M1903

  • Origem: EUA, 1903
  • Calibre: .30-06
  • Peso: 3,910 kg
  • Capacidade: 5 cartuchos
  • Comprimento total: 1,115 cm
Pracinha do 1° Escalão da FEB limpa seu fuzil Springfield M1903, calibre 30-06. Foto: Arquivo Nacional

4. Metralhadora Browning M2

Browning M2 em serviço atualmente na Ucrânia, na Guerra contra a Rússia. Foto: Reprodução

Desenvolvida no fim da 1ª Guerra Mundial, a Browning M2 “Ma Deuce” utiliza um calibre significativamente maior, o .50 BMG. Este poder de fogo sobretudo devastador permite à M2 destruir veículos leves, aeronaves de baixa altitude e até mesmo fornecer apoio de fogo contra fortificações inimigas. Sua durabilidade e principalmente alta eficácia a tornaram uma lenda nos campos de batalha.

Resumo da metralhadora Browning M2

  • Origem: EUA
  • Peso: 38 kg
  • Cartucho: .50 BMG
  • Calibre: 12,7 x 99 mm

5. Metralhadora Browning M1919

A Browning M1919 era uma das favoritas da Força Expedicionária Brasileira. Foto: Reprodução

A Browning M1919 foi uma metralhadora leve, mas poderosa, amplamente usada em múltiplos teatros de operações. Montada em tripés, veículos ou até usada em posições fixas, sua cadência de tiro e precisão a tornaram sobretudo uma peça vital para a supressão de fogo inimigo e apoio às tropas de infantaria. Sua versatilidade a colocou em quase todos os campos de batalha até a modernidade.

Resumo da metralhadora Browning M1919

  • Origem: EUA
  • Peso: 14 kg
  • Cartucho: .30-06
  • Cadência de tiro: 400 – 600 disparos/minuto
  • Velocidade de saída: 850 m/s
Pracinha da FEB com metralhadora Bowning M1919. Foto: Reprodução / Arquivo Nacional

Revista Sociedade Militar

Rafael Cavacchini

Rafael Cavacchini

Nascido na cidade de Itu, interior de São Paulo, Rafael Cavacchini é empresário, radialista, jornalista e ator. Apaixonado por arte, é ator de teatros desde 2013, participando em peças que vão de tragédias clássicas a musicais. É também radialista no programa “A Kombi Desgovernada”, sucesso em três estações de rádio desde 2015. Começou a escrever muito cedo, inicialmente por hobby. Mas foi apenas em 2011 que transformou o prazer em profissão, quando entrou para o quadro de jornalistas convidados da Revista SuplementAção. Em 2015, tornou-se colunista no Portal Itu.com.br e, no mesmo ano, jornalista convidado da Revista Endorfina. Foi escritor e tradutor do Partner Program do site Quora, uma rede social de perguntas e respostas e um mercado de conhecimento online, com sede em Mountain View, Califórnia. Sua visibilidade no Quora chamou a atenção da equipe da Revista Sociedade Militar. Faz parte do quadro da RSM desde fevereiro de 2023, tendo escrito centenas de artigos e reportagens.