Nando Moura diz em vídeo que Pablo Marçal fez o comandante da Força Aérea se ajoelhar aos desejos dele em prejuízo do povo brasileiro
O influenciador Nando Moura criticou em vídeo o empresário Pablo Marçal, alegando que ele teria influenciado o Comandante da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro Marcelo Damasceno, a atender seus desejos, mesmo que isso prejudicasse o povo brasileiro.
Moura afirmou que Marçal conseguiu convencer o comandante a enviar um avião da Força Aérea para buscar 20 toneladas de alimentos em Portugal, uma ação que Moura considera desnecessária e dispendiosa. Mas, segundo o Comandante, a FAB não enviou um avião a Portugal, mas conseguiu que enviassem um avião que já estava lá.
Segundo Moura, o custo do combustível para o deslocamento do avião seria maior que o valor das doações e que a operação retiraria uma aeronave da cadeia de socorro interna do Brasil.
Ele argumentou que, com o maior agronegócio do mundo, o Brasil poderia facilmente obter essas doações internamente. Moura criticou a decisão, afirmando que o comandante agiu por medo de represálias na internet.
Por outro lado, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Marcelo Damasceno, esclareceram que enviar um avião para Portugal foi considerado contraproducente.
Damasceno explicou que a logística do transporte aéreo de 20 toneladas de alimentos de Portugal não é eficiente comparada ao transporte interno das 1.500 toneladas de doações já armazenadas em bases brasileiras, especialmente para o Rio Grande do Sul.
O governo brasileiro afirmou que as doações de Portugal não foram recusadas. A Agência Brasileira de Cooperação e o Ministério de Portos e Aeroportos articularam um plano logístico alternativo com a Força Aérea Portuguesa para transportar as doações.
Além disso, a embaixada brasileira em Lisboa e os consulados no Porto e Faro estão verificando a validade dos itens doados.
Para facilitar a entrada de ajuda humanitária no Brasil, o governo suspendeu as restrições à importação de bens usados doados por 30 dias. No momento, a prioridade é o envio de medicamentos e equipamentos médicos por via aérea, enquanto as demais doações serão transportadas por terra e mar.
