Em uma declaração marcante ao Israel Hayom, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não poupou críticas ao atual presidente Joe Biden, responsabilizando-o diretamente pela recente guerra em Israel.

“Ele não consegue falar. É uma pessoa muito burra… Sua política externa ao longo de 50 anos tem sido horrível”, afirmou Trump, enfatizando que ataques como o de 7 de outubro nunca teriam ocorrido sob sua administração devido ao respeito que, segundo ele, os adversários tinham por sua liderança.

Neste contexto, Trump também reiterou seu apoio incondicional a Israel, defendendo a resposta do país ao ataque de 7 de outubro e criticando os judeus que não o apoiam, acusando-os de “odiar Israel”.

Ao mesmo tempo, expressou preocupação com a perda de apoio global a Israel devido à prolongação do conflito e à maneira como a guerra está sendo retratada na mídia, particularmente através de imagens impactantes vindas de Gaza.

A entrevista, concedida em sua casa na Flórida, também serviu como plataforma para Trump destacar seus feitos em prol de Israel durante seu mandato, incluindo os Acordos de Abraão, o reconhecimento da soberania israelense sobre as Colinas de Golã e Jerusalém como a capital de Israel, além de sua postura firme contra o Irã.

Trump fez questão de criticar o tratamento de Biden em relação a Israel, argumentando que o presidente atual é visto como fraco e ineficaz, o que, em sua visão, incentivou ações hostis contra Israel.

“Eles [Hamas] nunca teriam feito aquele ataque se eu estivesse lá”, destacou, acrescentando que a situação em Israel e em outros lugares, como a Ucrânia, é um reflexo direto da “incompetência de Biden”.

Ao longo da entrevista, Trump também abordou o crescente antissemitismo e a necessidade de Israel melhorar sua imagem pública, criticando figuras políticas e a mídia por uma suposta hostilidade em relação a Israel e ao povo judeu.

Além disso, comentou sobre a proximidade do Irã de obter uma arma nuclear sob a administração Biden, reafirmando sua posição contra a capacidade nuclear iraniana.

A conversa revelou um Trump disposto a retomar a liderança e a influência global dos Estados Unidos, criticando duramente a atual administração por sua abordagem da política externa e suas consequências para a segurança e estabilidade global.

Acesse aqui a entrevista completa na íntegra.