O Exército Brasileiro e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmaram um importante acordo para colaboração em defesa química e biológica. Este acordo é um complemento ao Acordo Mestre de Intercâmbio de Informações em Matérias de Defesa (MIEA), já existente entre os dois países.

Conforme divulgado, o acordo inclui a troca de informações não classificadas, visitas mútuas a laboratórios e centros de pesquisa, e discussões sobre estudos técnicos. O objetivo central é fortalecer a gestão de conhecimentos de Defesa, estabelecer parcerias em projetos, capacitar recursos humanos e desenvolver produtos relacionados.

Um dos benefícios da parceria é a melhoria da pesquisa, desenvolvimento e avaliação de projetos, além de padronizar o uso de equipamentos militares para a defesa contra ameaças químicas e biológicas. O acordo também promove investimentos na Base Industrial de Defesa, contribuindo para o avanço tecnológico nacional e a criação de empregos.

Os principais temas do intercâmbio de informações em matéria de defesa química e biológica incluem a detecção e análise de amostras, descontaminação, modelagem computacional, segurança, gestão da qualidade e tecnologias para atestar a conformidade com a Convenção para a Proibição de Armas Químicas (CPAQ) e para realizar testes de proficiência da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).