O Pantheon de Caxias, um monumento histórico que abriga os restos mortais do patrono do Exército Brasileiro, o Duque de Caxias, e de sua esposa, foi reinaugurado.

A cerimônia de reinauguração ocorreu poucos dias após a aprovação de um projeto de lei pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que proíbe homenagens a pessoas que tenham praticado atos lesivos aos direitos humanos.

Se sancionado, o projeto de lei poderá retirar a estátua do Duque de Caxias da frente do Pantheon.

O Comandante Militar do Leste, General de Exército André Luis Novaes Miranda, liderou a cerimônia, expressando alegria e orgulho ao reabrir o monumento. Ele destacou a importância de preservar a história e os heróis do Exército, afirmando:

“Para nós é uma alegria enorme reabrir esse monumento. O Exército preza pelo seu passado e por seus heróis. Isso é civismo, e nós temos o civismo como um dos nossos valores mais importantes. Nós prezamos a nossa história e os nossos patronos. Temos um orgulho enorme de tudo o que eles fizeram. O Duque de Caxias merece todo o nosso respeito”, declarou.

O Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General de Exército Richard Fernandez Nunes, por sua vez, também fez questão de ressaltar a importância do Duque de Caxias para a história da Força Terrestre e o significado da reinauguração do Pantheon. Ele disse:

“Estamos reafirmando o valor desse brasileiro, que teve a enorme responsabilidade de mostrar o seu patriotismo, o seu compromisso com as gerações futuras, e de se sacrificar em nome de um ideal”, pontuou.

Já o Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército Brasileiro, General Luciano Antonio Sibinel, falou sobre a importância da revitalização do monumento para a Força Terrestre e a população civil. Ele explicou:

“O objetivo do projeto é otimizar e ampliar o uso desta construção, reconhecida como patrimônio histórico. É entregar para a sociedade um espaço cultural, atual, moderno, acessível, aberto à visitação pública e de escolares, com o intuito de preservar e divulgar a história e o legado daquele que foi o maior soldado brasileiro”, pontuou.

A revitalização do Pantheon de Caxias, que contou com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, ocorreu dias depois da aprovação pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro do projeto de lei que proíbe homenagens a “pessoas que tenham praticado atos lesivos aos direitos humanos”.

Fonte: Exército Brasileiro

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