Presidente do PT fala sobre conflito entre Israel e Hamas e cobra libertação de brasileiros

Na última sexta-feira (03/11), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez exigências ao governo de Israel para que libere os brasileiros que estão presos na Faixa de Gaza, em meio ao conflito com o grupo Hamas.
A deputada federal disse que não aceita que os civis brasileiros fiquem ameaçados por uma guerra que não é deles.
Ela também criticou a atitude de Israel de mandar os trabalhadores palestinos de volta para Gaza, chamando isso de limpeza étnica.
Veja o resumo da notícia:
A presidente do PT usou a rede social X (antigo Twitter) para exigir que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, liberte os 34 reféns brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Ela disse que o Brasil tem relações históricas com Israel e que fez esforços pela paz na região.
— “Pela terceira vez o governo israelense negou a saída de cidadãos e cidadãs brasileiros ameaçados pelo massacre contra população civil na Faixa de Gaza. E não apresentou qualquer explicação para essa atitude que discrimina um país, o Brasil, que tem históricas relações com o Estado de Israel. Um país que, à frente do Conselho de Segurança da ONU, fez todos os esforços por uma solução negociada para o conflito. Infelizmente, o governo israelense sinaliza que estabeleceu uma hierarquia política para a liberação de civis, privilegiando alguns países em detrimento de outros. Da mesma forma que defendemos a libertação dos reféns israelenses, não podemos admitir que civis brasileiros permaneçam ameaçados numa região sob massacre militar. Liberdade já para os brasileiros(as) em Gaza”, disse a presidente nacional do PT.
Reação de Israel
O governo de Israel não respondeu ao apelo de Gleisi e não deu nenhuma explicação para negar a saída dos brasileiros de Gaza.
Israel também não aceitou a proposta de cessar-fogo feita pelo Brasil e outros países no Conselho de Segurança da ONU.
Israel diz que só vai parar de atacar Gaza quando o Hamas parar de lançar foguetes. Ou pior.
Em sua conta no X, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em mensagem de apoio aos soldados israelenses, disse que o objetivo de sua campanha cujo é a “destruição do cruel e assassino inimigo Hamas-ISIS”.