Contra-ofensiva ucraniana será longa e sangrenta, diz general americano
Mark Milley, o comandante militar da mais alta patente dos EUA, disse que a contra-ofensiva contra a Rússia será difícil e “muito sangrenta”. O general declarou não estar surpreso com o fato de o progresso ter sido mais lento do que o previsto. Milley acrescentou que a Ucrânia está, ao menos, “avançando de forma constante”.
“Está um pouco lento, mas isso faz parte da natureza da guerra”, disse o general.
Ao mesmo tempo, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky acusou “alguns” parceiros ocidentais de atrasar o treinamento prometido para pilotos ucranianos. Diversos países ocidentais se comprometeram a treinar os pilotos de Kiev em caças F-16 fabricados nos EUA, mas o presidente ucraniano disse que alguns aliados estariam “atrasando” a promessa.
O próprio Zelensky, no entanto, também reconheceu que a ofensiva ucraniana estava progredindo mais lenta que o esperado.
Campos minados são os principais responsáveis pela lentidão da ofensiva
O General Milley, que é Chefe do Estado-Maior Conjunto, descreveu que a contra-ofensiva estaria “avançando constantemente”, apesar de diversos campos minados pelo caminho. O General disse que o avanço se dá a uma razão de “500m por dia, 1.000m por dia, 2.000m por dia, esse tipo de coisa”.
Milley se defendeu das acusações de Zelensky, dizendo que os EUA estão dando à Ucrânia “tanta ajuda quanto humanamente possível”.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto é o principal conselheiro militar do presidente, secretário de defesa e Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
Enquanto isso, o comandante-em-chefe militar da Ucrânia, Valery Zaluzhny, disse que a contra-ofensiva está sendo prejudicada pela falta de poder de fogo adequado. Zaluzhny disse que o envio de aviões seria primordial nesse momento para que a contra-ofensiva tenha sucesso.
