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Narcotráfico e Garimpo Ilegal Sofrem Prejuízo de Mais de R$ 400 Milhões Durante Operação das Forças Armadas na Amazônia

por Jefferson S Publicado em 03/06/2023
Narcotráfico e Garimpo Ilegal Sofrem Prejuízo de Mais de R$ 400 Milhões Durante Operação das Forças Armadas na Amazônia
Embarcação e aeronave da Marinha operam com a lancha da Polícia Militar do Amazonas / Reprodução MB

As Forças Armadas do Brasil, em colaboração com diversos órgãos governamentais, realizaram uma operação de grande escala na Amazônia, resultando em um prejuízo significativo para atividades ilícitas na região. A Operação Ágata Amazônia, que durou 15 dias, foi planejada durante dois meses e envolveu a participação de mais de 1.300 militares.

Durante a operação, foram apreendidos mais de R$ 80 milhões em drogas, incluindo pasta base, cocaína e maconha do tipo skank. Além disso, 51 dragas utilizadas para garimpo ilegal foram neutralizadas, o que representa um valor estimado de R$ 84,6 milhões. A operação também resultou em mais de R$ 280 milhões de lucro cessante para as atividades ilegais.

A Operação Ágata Amazônia também teve um impacto significativo na preservação do meio ambiente. A interrupção das atividades de garimpo ilegal evitou o desmatamento de aproximadamente 532,5 hectares de floresta e impediu a poluição dos rios com 177,5 kg de mercúrio.

Além das ações de combate ao crime, a operação também realizou ações sociais e de assistência hospitalar. Mais de 1.500 atendimentos foram realizados, beneficiando comunidades indígenas e ribeirinhas com assistência médica em diversas especialidades e atendimentos odontológicos.

A Operação Ágata Amazônia foi coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, em cooperação com órgãos federais, estaduais e municipais, além de agências governamentais.

Por Agência Marinha de Notícias

“As Forças Armadas estão permanentemente presentes e atuantes em toda a Amazônia. Entretanto, esta operação ganha relevância ao conseguir unir os esforços de diversos órgãos, compartilhar o conhecimento produzido e ampliar as capacidades singulares de cada instituição.

Assim, Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar (COE) e Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), puderam trocar experiências e somar competências, ampliando o ganho final e deixando uma contribuição que vai além da operação propriamente dita”.

Jefferson S

Jefferson S

Ex-militar das Forças Armadas com experiência em Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva (Sebrae-RJ) e certificado como especialista de investimentos pela ANCORD, tendo atuado nos maiores escritórios da XP investimentos. Analiso e produzo conteúdos para a internet desde 2025, meu primeiro blog foi o "bizu de militar", onde passava dicas para os recrutas no Exército. Atuo na Sociedade Militar trazendo análises e conteúdos relacionados a Geopolítica, Tecnologia militar, Industria de Defesa e Inteligência Artificial.