Elas estão em alta! O número de mulheres militares está aumentando nas Forças Armadas brasileiras

O Brasil, ao contrário do que se pensa, é um dos países pioneiros na introdução sistemática das mulheres nas Forças Armadas. Contudo, no mundo e de forma esporádica, a presença da mulher nos ambientes militares não é algo novo. Principalmente em tempos de guerra, há muito tempo que as mulheres servem eventualmente como soldados, como ocorreu na Rússia em 1917, com a introdução do batalhão da morte, onde serviram 200 mulheres no exército russo sob o comando da célebre oficial Maria Bochkareva, filha de um sargento.

Bochkareva se opunha deforma veemente ao regime comunista e acabou sentenciada a morte em 1920 por “crimes contra a classe operária”.

Segunda dados recentes da OTAN, dos países que possuem mulheres servindo como militares, os Estados Unidos tem 14% de militares do sexo feminino em relação ao total de soldados do país, Canadá possui 11%, Hungria tem 9% e França possui 8,5%.

No Brasil atualmente servem 358 mil militares nas Forças Armadas e desse número 35.109 são mulheres em diversos postos e graduações, que vão de oficial general a grumetes e soldados recrutas. O efetivo feminino somado na Marinha, Exército e Força Aérea equivale a  9.78% do total de militares a serviço da segurança da nação.

Das 3 Forças Armadas a Aeronáutica é a que possui maior número proporcional de mulheres, nessa força o efetivo feminino corresponde a 20.5%. O Exercito é a única das Forças que ainda não possui oficiais generais do sexo feminino.

*Dados de maio de 2022

Revista Sociedade Militar