Caça F-35C ganha ‘armadura invisível’ de última geração: nova camuflagem espelhada revoluciona furtividade aérea e aproxima caça da invisibilidade total contra radares e sensores térmicos

A Marinha dos Estados Unidos acaba de revelar uma importante atualização em seus caças F-35C, equipada com um novo revestimento refletivo que se assemelha a um espelho.
Esta modificação visa aumentar a furtividade da aeronave, tornando-a mais eficiente na detecção e neutralização de sistemas de radar de infravermelho (IRST), uma tecnologia crucial nas operações militares modernas.
Embora a informação sobre o novo revestimento tenha sido compartilhada esta semana, o contexto e os detalhes por trás dessa atualização são tanto intrigantes quanto misteriosos.
Os caças F-35C pertencem ao Esquadrão de Testes e Avaliação Aérea 9 (VX-9), uma unidade especializada na realização de testes para sistemas inovadores que poderão ser incorporados à frota da aviação naval dos EUA.
No entanto, embora as imagens que circularam mostrem claramente o revestimento refletivo, não se sabe ao certo a data em que as fotografias foram capturadas, o que levanta questões sobre o cronograma e a implementação desta tecnologia.
A dúvida sobre a data das imagens é uma parte importante desse desenvolvimento, pois ela pode indicar que o revestimento já está em fase de testes há algum tempo, sem que o público tivesse conhecimento da modificação.
O revestimento refletivo nos caças F-35C: um novo passo para a furtividade
Segundo informações do site ”Zona Militar”, as imagens divulgadas pela Marinha dos EUA mostram claramente o novo revestimento refletivo sobre os caças F-35C, que, até o momento, operavam com uma pintura cinza tradicional.
O revestimento é composto por painéis refletivos dispostos de maneira estratégica sobre a fuselagem da aeronave, de forma a não interferir com o trem de pouso ou os compartimentos internos de armamento.
A nova tecnologia foi aplicada a diversas áreas da aeronave, incluindo a cauda e partes das asas, além de usar placas de diferentes tamanhos e formatos, com formas triangulares e “diamante”.
O objetivo é criar uma camada altamente refletiva que torna a aeronave mais difícil de ser detectada por sistemas IRST, que captam radiações térmicas.
O projeto tem como principal foco reduzir a detectabilidade dos F-35C, especialmente contra sistemas avançados de radar e de infravermelho, que são cruciais para a detecção de aeronaves furtivas.
A Marinha dos EUA já testou essa tecnologia em outros aviões, mas a aplicação desse revestimento nos F-35C representa um novo marco na busca pela supremacia aérea.
Comparações com o F-22 e os desafios enfrentados
Curiosamente, a Força Aérea dos EUA já havia experimentado sistemas semelhantes em seus caças F-22 Raptor, com painéis que foram aplicados para proteger a fuselagem de danos causados por ambientes com “ar salgado”.
No entanto, esse experimento não obteve sucesso devido ao desprendimento das peças durante as manobras aéreas.
O fracasso do F-22 com revestimentos de proteção levanta questões sobre a eficácia dessa nova tecnologia nos F-35C.
Será que o novo revestimento superou as falhas anteriores? Embora a Marinha dos EUA tenha se mostrado confiante na implementação da nova camada, os especialistas ainda aguardam resultados conclusivos para validar sua eficácia a longo prazo.
A atualização contínua dos F-35C
Vale notar que os caças F-35C já haviam sido observados com revestimentos semelhantes em 2022, especialmente na Estação de Armas Aéreas Navais de China Lake, um centro de testes altamente importante para a aviação militar dos EUA.
Durante esse período, os F-35C com revestimento refletivo foram observados operando de forma contínua, ao mesmo tempo em que a Força Aérea dos EUA testava seu famoso caça F-22 “Chrome Raptor”.
Esse tipo de paralelo sugere que a Marinha dos EUA não está sozinha em sua busca por inovações para maximizar a furtividade de suas aeronaves.
Outro F-35C, pertencente ao Esquadrão de Ataque de Caça (VFA) 125, também foi observado com placas de revestimento em exercícios com o porta-aviões USS Abraham Lincoln, em 2023.
No entanto, as placas aplicadas nesse caso eram mais discretas, visíveis apenas em áreas restritas, como a cauda e as asas.
Esses testes demonstram que o desenvolvimento do revestimento refletivo está em constante evolução e sendo cada vez mais integrado nas missões operacionais.
As questões envolvendo a data das imagens
O debate sobre a data das imagens revelou um detalhe interessante: conforme o The Aviationist, a análise dos dados EXIF das fotos revelou que as imagens foram tiradas em 30 de agosto de 2022, e não em 28 de abril de 2025, como havia sido indicado inicialmente pela fonte oficial.
Esse tipo de discrepância levanta questões sobre o nível de confidencialidade e o processo de divulgação de informações sobre as tecnologias militares avançadas.
É possível que as imagens tenham sido publicadas com um atraso significativo, o que levanta ainda mais curiosidade sobre os testes e desenvolvimentos relacionados a este novo revestimento.
Essa revelação sobre a data das imagens também destaca um ponto crucial: as informações que circulam sobre o programa F-35C podem ser retardadas deliberadamente, uma tática comum nas operações militares para proteger detalhes sensíveis de suas tecnologias de vanguarda.
O impacto no futuro das operações militares dos EUA
O revestimento refletivo nos F-35C pode ter um grande impacto nas operações militares da Marinha dos EUA e na sua capacidade de enfrentar ameaças de sistemas IRST.
Se o revestimento se provar eficaz, ele será um grande avanço na guerra de furtividade, tornando os F-35C ainda mais difíceis de detectar, seja em missões de combate ou durante exercícios de treinamento.
A introdução dessa tecnologia não é apenas uma inovação no campo da aviação, mas também representa um passo significativo em direção à superioridade aérea no cenário global, refletindo o compromisso dos EUA em manter sua posição como líder militar internacional.