Reajuste militares 2025 – Veja a nova TABELA OFICIAL completa de como fica o soldo nas Forças Armadas

O governo federal publicou recentemente a Medida Provisória nº 1.293/2025, estabelecendo um reajuste salarial de 9% no soldo dos militares das Forças Armadas, dividido em duas parcelas iguais. Essa medida é aguardada há muito tempo pelos militares, que não recebiam um reajuste há mais de uma década. Neste artigo, vamos explicar de forma simples e clara todas as informações sobre o reajuste, as parcelas, quem será beneficiado, e como ficam os salários de cada posto e graduação até 2026.

Como será aplicado o reajuste?

O aumento total de 9% será dividido em duas parcelas iguais de 4,5%. A primeira parcela começa a valer já a partir de abril de 2025, enquanto a segunda será aplicada em janeiro de 2026. Esse aumento está condicionado à aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, mas os recursos já estão previstos no orçamento enviado ao Congresso Nacional.

O impacto estimado aos cofres públicos é de aproximadamente R$ 3 bilhões.

Quem será beneficiado?

Este reajuste beneficia diretamente:

• Militares da ativa
• Militares da reserva remunerada
• Pensionistas das Forças Armadas

É importante lembrar que o salário dos militares é composto pelo soldo (salário-base) e diversos adicionais e gratificações, o que pode ampliar significativamente o valor total recebido. Em breve divulgaremos uma nova tabela contendo os valores de adicionais.

A última grande alteração no soldo dos militares ocorreu ainda durante o governo Dilma Rousseff. Desde então, ocorreram apenas reajustes pontuais nas gratificações, especialmente nos postos mais altos durante o governo Bolsonaro. Entretanto, o soldo básico ficou estagnado, causando defasagem em relação à inflação acumulada.

O atual reajuste, apesar de não recuperar totalmente as perdas inflacionárias, representa uma vitória importante para as Forças Armadas, especialmente após reformas previdenciárias recentes, que afetaram diretamente os militares, gerando muitos debates e insatisfação dentro da tropa.

Exemplos práticos do reajuste

Para melhor compreensão, veja alguns exemplos práticos de como ficará o soldo após o reajuste:

General de Exército:

• Atual: R$ 13.471,00
• Abril de 2025: R$ 14.077,00
• Janeiro de 2026: R$ 14.711,00

Capitão de Corveta/Major:

• Atual: R$ 11.088,00
• Abril de 2025: R$ 11.587,00
• Janeiro de 2026: R$ 12.108,00

Terceiro-Sargento:

• Atual: R$ 3.825,00
• Abril de 2025: R$ 3.997,00
• Janeiro de 2026: R$ 4.177,00

Soldado Engajado (especializado):

• Atual: R$ 1.926,00
• Abril de 2025: R$ 2.013,00
• Janeiro de 2026: R$ 2.103,00

Esses são apenas exemplos ilustrativos. A tabela completa com todas as graduações e postos estará disponível no final deste artigo.

Gratificações e Adicionais Importantes

Além do soldo básico, militares também recebem gratificações e adicionais específicos, tais como:

• Adicional Militar: Valor pago conforme o nível hierárquico do militar.
• Adicional de Habilitação: Relacionado aos cursos e especializações realizadas.
• Adicional de Compensação Orgânica: Para atividades especiais que exigem esforço físico ou risco (paraquedistas, submarinistas, pilotos).
• Adicional de Permanência: Para militares que seguem na ativa após o tempo mínimo exigido.
• Gratificação de Localidade Especial: Para quem serve em locais remotos ou com infraestrutura precária.
• Gratificação de Representação: Para oficiais-generais e oficiais em cargos de comando.

Esses adicionais podem aumentar significativamente a remuneração, especialmente nos postos mais altos, podendo até duplicar o valor recebido.

Veja abaixo a nova tabela completa de salários das forças armadas atualizados após o reajuste:

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Reação da tropa: reajuste considerado insuficiente

Apesar da proposta de reajuste, a medida gerou forte insatisfação entre militares da ativa, reformados e pensionistas. Comentários nas redes sociais e análises de sentimento por inteligência artificial indicam que o percentual de 9%, parcelado em dois anos, é amplamente considerado insuficiente diante das perdas acumuladas com a inflação nos últimos anos. Para muitos, o reajuste sequer cobre as necessidades básicas, especialmente entre as patentes mais baixas, como cabos, sargentos e soldados.

A indignação da tropa foi registrada em comentários como o de @claudianw_gomes, que afirmou: “Reajuste só deu pra cobrir a compra do café”. Já @isaac_rita destacou que “a parcela dada sequer cobre o último ano de inflação”, escancarando a frustração generalizada. Segundo a pensionista Marisa Cavalcanti, “após 8 anos, terei 200 conto de aumento… É pra rir ou chorar?”. Esses relatos refletem a crescente perda de poder aquisitivo e desmotivação dentro da categoria.

Outro ponto que causa revolta é a percepção de que os oficiais generais permanecem alheios à realidade enfrentada pela base. Comentários como o de @fernandoperezcardiologia ressaltam que “os oficiais superiores vivem uma realidade privilegiada, enquanto os praças lidam com dificuldades para pagar aluguel, alimentação e atendimento médico”. Há ainda o sentimento de que os últimos reajustes favoreceram apenas os altos escalões das Forças Armadas, reforçando a ideia de distanciamento e abandono institucional.