Marinha do Brasil antecipa submarino nuclear Álvaro Alberto, estatiza Avibras e amplia orçamento militar para 2,5% do PIB até 2030

Em um movimento decisivo para reforçar sua posição no cenário global, o Brasil acelera a entrega do seu primeiro submarino nuclear, o Álvaro Alberto, e assume o controle da Avibras, gigante nacional da defesa. Com investimentos robustos, aumento do orçamento militar e foco em tecnologia de ponta, o governo federal aposta em mísseis de cruzeiro e poder naval para proteger a soberania do país.
Ao mesmo tempo, o conjunto das medidas mostra ao mundo que o Brasil está pronto para ocupar uma posição mais relevante na geopolítica do Atlântico Sul.
Marinha do Brasil acelera construção de submarino nuclear
Uma das decisões mais relevantes foi a autorização do Ministério da Defesa para que a Marinha do Brasil antecipe o cronograma de construção do submarino de propulsão nuclear Álvaro Alberto. Antes previsto para ser entregue no fim da década de 2030, o projeto agora será executado em um ritmo mais acelerado. O Álvaro Alberto integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
Esse será o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear e armamentos convencionais. Com maior autonomia e capacidade de operar submerso por mais tempo, ele permitirá que a Marinha amplie a vigilância em áreas estratégicas, como a Amazônia Azul, uma região rica em recursos naturais e cada vez mais visada internacionalmente.
O governo pretende construir uma frota com seis submarinos da classe Álvaro Alberto até 2040. Essa expansão vai consolidar a presença do Brasil no mar, aumentar o poder de dissuasão e garantir mais segurança nas águas jurisdicionais do país.
Governo amplia orçamento da Defesa e acelera a modernização das Forças Armadas
Para colocar esse plano em prática, o governo federal definiu que vai aumentar gradualmente o orçamento da Defesa até chegar a 2,5% do Produto Interno Bruto em 2030. Essa decisão marca uma mudança clara de postura em relação à política de defesa nacional, elevando o setor a uma das prioridades estratégicas do país.
Com mais recursos, será possível acelerar a modernização das Forças Armadas, financiar novos projetos tecnológicos e avançar em programas estruturantes como o próprio PROSUB. O investimento militar também vai fortalecer a indústria nacional de defesa, gerando empregos especializados, promovendo inovação e reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros.
Brasil consolida estratégia de defesa com foco em soberania
A aceleração do submarino nuclear Álvaro Alberto, o aumento do orçamento da defesa, o avanço no desenvolvimento de mísseis e a estatização da Avibras apontam para uma estratégia clara: proteger os recursos, o território e o futuro do país. O Brasil passou a tratar a defesa como área central para o desenvolvimento nacional, integrando tecnologia, segurança e soberania.
O prazo para o Congresso Nacional analisar e votar todas essas medidas é de um ano, com término previsto para 1º de abril de 2026. O Brasil, com sua marinha equipada com submarinos nucleares e mísseis de cruzeiro, se afirma como potência regional e mostra que está pronto para defender seus interesses em qualquer cenário.