Exército Brasileiro reforça sua capacidade operacional com novo Monóculo de Imagem Térmica OLHAR desenvolvido no país e testado em condições extremas
O Exército Brasileiro iniciou a operação do Monóculo de Imagem Térmica OLHAR, um equipamento de alta tecnologia 100% nacional que promete revolucionar a atuação das tropas em ambientes de baixa visibilidade. Desenvolvido em parceria com a indústria brasileira, o dispositivo passou por rigorosos testes e se junta ao seleto grupo de tecnologias dominadas apenas pelas principais potências militares globais.
O Exército Brasileiro acaba de incorporar oficialmente o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR às suas operações, marcando um avanço relevante na modernização de suas capacidades táticas. Desenvolvido integralmente no Brasil, o equipamento permite a detecção de calor emitido por corpos e objetos, mesmo sob total ausência de iluminação, fumaça, poeira ou nevoeiro, ampliando de forma expressiva a capacidade de atuação das tropas em missões críticas.
Fruto de uma colaboração entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a Opto Space & Defense, empresa do Grupo Akaer, o OLHAR foi projetado para atender aos altos padrões do Projeto Combatente Brasileiro (COBRA). Com tecnologia de ponta em microeletrônica, óptica e mecânica de precisão, o dispositivo pode ser utilizado manualmente ou acoplado a capacetes, armas longas e metralhadoras, com lentes intercambiáveis para ajustes conforme o tipo de missão.
Antes de sua adoção definitiva, o monóculo passou por extensas avaliações conduzidas pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx). Os testes envolveram operações em selvas, infiltrações fluviais, saltos de helicóptero (halocasting) e tiros reais com identificação termal de alvos, sempre sob condições extremas. O equipamento demonstrou desempenho superior, validando sua adequação aos requisitos técnicos e operacionais exigidos.
A utilização do Monóculo OLHAR é estratégica para as operações do Exército na região amazônica, caracterizada por vegetação densa, alta umidade e baixa visibilidade. O domínio da tecnologia de visão termal posiciona o Brasil entre poucos países com essa capacidade soberana, ao lado de nações como Estados Unidos, Israel, Reino Unido, França e China, reduzindo significativamente a dependência de importações militares.
O projeto também representa um passo importante para a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) brasileira, reforçando a autonomia estratégica e impulsionando a capacidade de inovação tecnológica do país. A produção nacional de equipamentos de alta complexidade, como o OLHAR, consolida a posição do Brasil como fornecedor de soluções de defesa de classe mundial.
O investimento em tecnologias de defesa desenvolvidas no território nacional fortalece a soberania militar, promove a geração de empregos qualificados e estimula o ecossistema industrial e científico brasileiro, consolidando um ciclo virtuoso de desenvolvimento tecnológico no setor de segurança e defesa.
A informação foi divulgada oficialmente por meio de comunicado da Defesa TV, evidenciando a importância estratégica do Monóculo OLHAR para o Exército Brasileiro e para a indústria nacional de defesa.