Brasil entra na elite global com míssil anticarro 100% nacional; MAX 1.2AC coloca Exército em novo patamar e reduz dependência de importações

Em meio à crescente tensão geopolítica global, o Brasil acaba de conquistar um marco histórico para sua indústria de defesa: a produção em série do míssil anticarro Max 1.2AC, tecnologia 100% nacional que coloca o país em um novo patamar no cenário militar latino-americano, segundo reportagem do canal Geo Military.
Tecnologia de ponta
“Esse tipo de material visa a destruição de materiais que sejam blindados, veículos, aeronaves de asas rotativas, drones, a depender da distância e da altura, bunkers e até mesmo os pesados MBTs”, destaca o canal Geo Military sobre o novo armamento brasileiro.
De acordo com a mesma fonte, uma das características mais impressionantes do míssil é sua resistência à guerra eletrônica. “O míssil tem grande qualidade e não sofre com interferência para guerra eletrônica. Então é um material que tecnicamente está fadado a acertar o alvo se for disparado”, enfatiza o Geo Military.

Custo-benefício estratégico
O novo armamento representa uma vantagem tática e econômica significativa para as Forças Armadas brasileiras. Segundo informação do Sputnik Brasil, “veículos 4×4 armados com mísseis antitanque são mais baratos que blindados como o Leopard A2, da Alemanha, e oferecem uma letalidade comparável”.
Na mesma reportagem, Fabricio Avila, doutor em ciência política pela UFRGS e presidente do ISAPE, explica que esses mísseis “são mais fáceis de operar, apresentam menos manutenção e podem ser deslocados por via aérea com mais facilidade”.
Desenvolvimento nacional
O projeto, conforme aponta o Maranhão Hoje, passou por diferentes fases e empresas, contando sempre com a participação direta do Centro de Tecnologia do Exército (Cetex). A reportagem destaca que, após a crise da empresa Mectron em 2017, a SIATT, formada por pesquisadores e ex-dirigentes da companhia, assumiu o desenvolvimento do míssil.
Soberania tecnológica
De acordo com o Jornal Maranhão Hoje, a produção doméstica representa um avanço estratégico para o Brasil. José Augusto Zague, pesquisador do Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas, destaca na publicação que esta conquista “é mais uma demonstração da tendência de internalizar a produção na área de defesa, seguindo diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa”.
“O Brasil vai fazer aquisições de armamentos, mas em troca ele quer o repasse da tecnologia, quer absorver a tecnologia”, complementa Zague na mesma reportagem, sobre a política brasileira para o setor de defesa.