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Bomba apocalíptica dos EUA avança: ogiva é 24 vezes mais forte que Hiroshima e já está em produção!

por Alisson Ficher Publicado em 11/04/2025
Bomba apocalíptica dos EUA avança: ogiva é 24 vezes mais forte que Hiroshima e já está em produção!

O mundo pode estar à beira de uma nova era na corrida armamentista. Em tempos de crescente instabilidade geopolítica, os Estados Unidos anunciaram a modernização de seu arsenal nuclear com o desenvolvimento da bomba B61-13, uma versão mais potente da já conhecida B61.

Apesar de ainda não ter sido oficialmente implantada, essa nova arma já provoca reações e debates acalorados entre especialistas militares, autoridades internacionais e a sociedade civil.

A notícia ganhou repercussão global em abril de 2025, após novas informações virem à tona sobre os avanços do Departamento de Defesa dos EUA no projeto, revelando detalhes até então mantidos sob sigilo.

A B61-13 é considerada por analistas uma resposta estratégica ao cenário atual de tensões militares, especialmente frente ao avanço tecnológico e bélico de países como China, Rússia e Coreia do Norte.

Segundo o Departamento de Defesa norte-americano, o objetivo é garantir um “poder de dissuasão mais eficaz e flexível”, capaz de responder às demandas contemporâneas de segurança nacional e manter o equilíbrio de forças no cenário internacional.

O que é a bomba B61-13?

A B61-13 é uma atualização direta da B61-7, que já era uma das bombas nucleares mais poderosas dos Estados Unidos.

De acordo com o Pentágono, a nova versão mantém o mesmo nível de destruição da B61-7, com capacidade estimada de até 360 quilotons — ou seja, cerca de 24 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima.

No entanto, o grande diferencial da B61-13 está na sua capacidade de precisão aprimorada, mobilidade e integração com caças e bombardeiros modernos.

Ela foi projetada para ser compatível com aeronaves como o bombardeiro furtivo B-21 Raider, outro projeto recente do Pentágono que tem causado comoção entre analistas de defesa.

Isso significa que a nova bomba pode ser lançada de forma mais discreta, penetrando camadas defensivas inimigas sem ser detectada.

Modernização sem romper tratados?

Em declarações oficiais, o governo dos Estados Unidos garantiu que a produção da B61-13 não viola os acordos internacionais de controle de armas nucleares.

A bomba seria fabricada em número limitado, exclusivamente para substituir artefatos mais antigos, como as B61-7, e não para ampliar o estoque nuclear norte-americano.

Essa postura visa evitar novas tensões diplomáticas em um cenário mundial já pressionado pela guerra na Ucrânia, os testes de mísseis norte-coreanos e o recente acirramento das relações entre China e Taiwan.

Contudo, organizações internacionais e ativistas pela paz alertam que qualquer movimentação nesse sentido, ainda que seja para “modernizar”, pode desencadear uma nova corrida armamentista global.

Reação internacional e corrida armamentista

A resposta de outras potências não tardou.

Nos últimos meses, tanto a Rússia quanto a China intensificaram declarações públicas denunciando os planos norte-americanos, acusando Washington de ameaçar a estabilidade mundial ao desenvolver uma arma com tamanho potencial destrutivo.

O Kremlin, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, classificou a B61-13 como uma provocação direta ao equilíbrio de forças estabelecido após o fim da Guerra Fria.

Já Pequim reforçou seus investimentos em tecnologias hipersônicas e defesa antimísseis, apontando que a nova bomba americana exige contramedidas à altura.

No Oriente Médio, o Irã voltou a se posicionar de forma crítica aos EUA, afirmando que a retórica de dissuasão apenas alimenta o risco de conflitos armados catastróficos.

O futuro da dissuasão nuclear

A B61-13 chega em um momento-chave da política externa dos EUA.

Em meio à campanha eleitoral para a presidência em 2024, a segurança nacional voltou a ser um tema central nos debates, e essa nova bomba nuclear pode ter sido, inclusive, parte estratégica desse discurso.

Especialistas ouvidos pela imprensa americana em abril de 2025 afirmam que a intenção de manter um arsenal moderno não é apenas técnica, mas também simbólica: demonstra força, autonomia e liderança no teatro militar global.

Ao mesmo tempo, a iniciativa reacende um antigo dilema: até que ponto a modernização bélica é legítima em nome da segurança, sem que isso represente uma escalada para o confronto?

Um projeto em desenvolvimento contínuo

A B61-13 ainda não tem data oficial para entrar em operação, mas o Departamento de Energia dos EUA, em parceria com a Força Aérea, segue com os testes laboratoriais e validações técnicas.

Segundo fontes próximas ao programa, os protótipos iniciais já foram finalizados e os estudos de viabilidade operacional estão em estágio avançado.

A previsão é que as primeiras unidades estejam prontas para uso entre o fim de 2025 e o início de 2026.

Impacto no Brasil e América Latina

Ainda que o projeto esteja focado no contexto de defesa global, os reflexos da B61-13 também alcançam países da América Latina, incluindo o Brasil.

Especialistas em defesa regional alertam que o avanço de armas nucleares mais modernas pode pressionar governos locais a repensarem suas estratégias de segurança e alianças militares.

A diplomacia brasileira, historicamente alinhada à não-proliferação, deverá reforçar seu posicionamento em fóruns internacionais nas próximas semanas.

Alisson Ficher

Alisson Ficher