Ucrânia choca o mundo ao reduzir a cinzas o poderoso TOS-2 da Rússia! O mais avançado sistema de armas termobáricas foi atacado por drones e pode marcar o início de um colapso militar

A guerra entre Ucrânia e Rússia ganhou um novo capítulo com a destruição de um dos mais temidos sistemas de armas russos. O sistema de foguetes termobáricos TOS-2 MLRS, considerado uma das inovações mais destrutivas da artilharia russa, pode ter sido eliminado por um drone ucraniano. A informação foi divulgada pelo Defence Blog na última segunda-feira (17), revelando um possível golpe estratégico contra as forças de Moscou.
Apresentado oficialmente em 2021, o TOS-2 MLRS foi desenvolvido para aumentar a capacidade de aniquilação da artilharia russa, incorporando avanços significativos em relação às versões anteriores, TOS-1 e TOS-1A.
Míssil TBS-M3 com ogiva termobárica, gera uma explosão massiva e um efeito de vácuo com capacidade destrutiva
Entre suas principais melhorias está o chassi montado em um caminhão de três eixos, que proporciona maior mobilidade, permitindo deslocamentos e retiradas mais rápidas do campo de batalha. Além disso, a compatibilidade com diversos tipos de foguetes, incluindo o devastador TBS-M3, torna esse sistema ainda mais letal. Esse míssil, com ogiva termobárica, gera uma explosão massiva e um efeito de vácuo, aumentando exponencialmente sua capacidade destrutiva em comparação a armamentos convencionais.
Os foguetes do TOS-2 têm alcances variáveis, ampliando sua versatilidade em combate. O foguete principal atinge alvos a uma distância de 15 km, enquanto os mísseis MO.1.01.04M e MO.1.01.04M2 alcançam 6 e 10 km, respectivamente. Projetados para atingir posições fortificadas, blindados leves e pessoal inimigo, esses armamentos são considerados estratégicos para operações ofensivas russas. No entanto, a sua destruição recente levanta questionamentos sobre a eficácia da sua defesa contra ataques modernos.
Veja também:
- Novo cargo inédito no Brasil: Prefeitura quer abrir 35 vagas para Gestor de Segurança Pública Municipal, com salário de quase R$ 20 mil mensais
- Conquista histórica no Exército Brasileiro: de soldado da AMAN a sargento da ESA com superação, determinação e honra
- Starlink, de Elon Musk, revoluciona o agronegócio no Brasil com internet via satélite, conectividade de alta velocidade e uma oferta imperdível de quase 60% de desconto em equipamentos
Falhas na defesa expõem vulnerabilidades do foguete TOS-2 da Rússia
A eliminação do lançador de foguetes termobáricos da Rússia nas proximidades de Petrivka, na Ucrânia, trouxe à tona a fragilidade de seus mecanismos de proteção. Apesar da armadura em estilo “gaiola” incorporada ao sistema para minimizar danos em caso de ataques aéreos, a estrutura não foi suficiente para impedir sua destruição. Analistas sugerem que o veículo pode ter sido atingido por um drone ucraniano equipado com cargas explosivas ou munição de espera, colidindo diretamente com o alvo e provocando sua aniquilação.
A ofensiva com drones tem sido uma estratégia amplamente utilizada por Kiev para contornar a superioridade numérica russa. Os ataques com aeronaves não tripuladas permitem golpear posições inimigas de forma precisa e com risco reduzido para as tropas. Além dos drones, há especulações de que o TOS-2 também possa ter sido alvo de mísseis guiados antitanque, já que imagens do equipamento danificado indicam possíveis impactos de alta precisão. Também não se descarta a hipótese de que o sistema tenha sido atingido por dispositivos explosivos terrestres ou armas de curto alcance operadas por tropas ucranianas especializadas.
A evolução dos drones e a supremacia da Ucrânia nos ataques aéreos
A destruição do TOS-2 MLRS evidencia como os drones se tornaram uma peça-chave no campo de batalha moderno. As aeronaves não tripuladas da Ucrânia têm desempenhado um papel crucial na guerra, atacando alvos estratégicos e desestabilizando a logística e a moral das forças russas. Com tecnologia avançada, esses drones são capazes de neutralizar ameaças de alto valor militar, como o sistema TOS-2, que era considerado uma das principais armas de dissuasão da artilharia russa.
O uso massivo de drones na guerra entre Ucrânia e Rússia reforça a tendência de que os conflitos futuros serão cada vez mais dominados por tecnologias aéreas não tripuladas. A destruição desse sistema avançado de armas é um indicativo de que até mesmo os equipamentos mais modernos podem ser vulneráveis quando enfrentam táticas inovadoras, conforme avaliações de especialistas.