Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.

Ucrânia choca o mundo ao reduzir a cinzas o poderoso TOS-2 da Rússia! O mais avançado sistema de armas termobáricas foi atacado por drones e pode marcar o início de um colapso militar

por Bassani Publicado em 19/02/2025
Ucrânia choca o mundo ao reduzir a cinzas o poderoso TOS-2 da Rússia! O mais avançado sistema de armas termobáricas foi atacado por drones e pode marcar o início de um colapso militar

A guerra entre Ucrânia e Rússia ganhou um novo capítulo com a destruição de um dos mais temidos sistemas de armas russos. O sistema de foguetes termobáricos TOS-2 MLRS, considerado uma das inovações mais destrutivas da artilharia russa, pode ter sido eliminado por um drone ucraniano. A informação foi divulgada pelo Defence Blog na última segunda-feira (17), revelando um possível golpe estratégico contra as forças de Moscou.

Apresentado oficialmente em 2021, o TOS-2 MLRS foi desenvolvido para aumentar a capacidade de aniquilação da artilharia russa, incorporando avanços significativos em relação às versões anteriores, TOS-1 e TOS-1A.

Sistema de foguete termobárico de lançamento múltiplo TOS-2 Tosochka / Foto ilustrativa de código aberto

Míssil TBS-M3 com ogiva termobárica, gera uma explosão massiva e um efeito de vácuo com capacidade destrutiva

Entre suas principais melhorias está o chassi montado em um caminhão de três eixos, que proporciona maior mobilidade, permitindo deslocamentos e retiradas mais rápidas do campo de batalha. Além disso, a compatibilidade com diversos tipos de foguetes, incluindo o devastador TBS-M3, torna esse sistema ainda mais letal. Esse míssil, com ogiva termobárica, gera uma explosão massiva e um efeito de vácuo, aumentando exponencialmente sua capacidade destrutiva em comparação a armamentos convencionais.

Os foguetes do TOS-2 têm alcances variáveis, ampliando sua versatilidade em combate. O foguete principal atinge alvos a uma distância de 15 km, enquanto os mísseis MO.1.01.04M e MO.1.01.04M2 alcançam 6 e 10 km, respectivamente. Projetados para atingir posições fortificadas, blindados leves e pessoal inimigo, esses armamentos são considerados estratégicos para operações ofensivas russas. No entanto, a sua destruição recente levanta questionamentos sobre a eficácia da sua defesa contra ataques modernos.

Veja também:

Falhas na defesa expõem vulnerabilidades do foguete TOS-2 da Rússia

A eliminação do lançador de foguetes termobáricos da Rússia nas proximidades de Petrivka, na Ucrânia, trouxe à tona a fragilidade de seus mecanismos de proteção. Apesar da armadura em estilo “gaiola” incorporada ao sistema para minimizar danos em caso de ataques aéreos, a estrutura não foi suficiente para impedir sua destruição. Analistas sugerem que o veículo pode ter sido atingido por um drone ucraniano equipado com cargas explosivas ou munição de espera, colidindo diretamente com o alvo e provocando sua aniquilação.

A ofensiva com drones tem sido uma estratégia amplamente utilizada por Kiev para contornar a superioridade numérica russa. Os ataques com aeronaves não tripuladas permitem golpear posições inimigas de forma precisa e com risco reduzido para as tropas. Além dos drones, há especulações de que o TOS-2 também possa ter sido alvo de mísseis guiados antitanque, já que imagens do equipamento danificado indicam possíveis impactos de alta precisão. Também não se descarta a hipótese de que o sistema tenha sido atingido por dispositivos explosivos terrestres ou armas de curto alcance operadas por tropas ucranianas especializadas.

A evolução dos drones e a supremacia da Ucrânia nos ataques aéreos

A destruição do TOS-2 MLRS evidencia como os drones se tornaram uma peça-chave no campo de batalha moderno. As aeronaves não tripuladas da Ucrânia têm desempenhado um papel crucial na guerra,  atacando alvos estratégicos e desestabilizando a logística e a moral das forças russas. Com tecnologia avançada, esses drones são capazes de neutralizar ameaças de alto valor militar, como o sistema TOS-2, que era considerado uma das principais armas de dissuasão da artilharia russa.

O uso massivo de drones na guerra entre Ucrânia e Rússia reforça a tendência de que os conflitos futuros serão cada vez mais dominados por tecnologias aéreas não tripuladas. A destruição desse sistema avançado de armas é um indicativo de que até mesmo os equipamentos mais modernos podem ser vulneráveis quando enfrentam táticas inovadoras, conforme avaliações de especialistas.

Bassani

Bassani

Redatora especializada em temas como setor militar, empregos, cursos e atualidades. Comprometida em criar conteúdos de qualidade que informam e mantêm os leitores exigentes sempre atualizados