Os generais de 2060, cadetes de hoje, definem seus destinos. Infantaria, Cavalaria, Artilharia e outras Armas

Neste dia 4 de fevereiro de 2025, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), ocorreu um dos momentos mais simbólicos da trajetória profissional dos futuros oficiais do Exército Brasileiro — a cerimônia de escolha de cursos. A atividade é prevista no 2º ano dos cadetes, quando eles escolhem a arma, o quadro ou o serviço no qual atuarão no decorrer de sua carreira militar. Foram 335 vagas para o segmento masculino e 33 para o segmento feminino. No total, 368 cadetes, incluindo 15 de nações estrangeiras, fizeram suas opções.

No início da solenidade, o comandante da AMAN, general de brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio, ressaltou aos novos “calouros” a importância do evento, inclusive relembrando seu tempo como cadete do 2º ano.

A partir daí cada um dos cadetes, respeitada a classificação alcançada, escolheu entre os cursos de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Intendência, Comunicações e Material Bélico.

Os cadetes da turma 200 anos do Marechal Deodoro da Fonseca, que elegeram suas especialidades este ano, concluirão a formação no final do ano de 2027.

“A poucos minutos de escolher minha Arma, sinto-me honrado neste momento. Cada marco na formação, amadurecemos muito”, salientou o cadete Prietto, que escolheu o curso de Cavalaria.

Logo após a efetivação da escolha, os cadetes foram recepcionados pelos militares mais antigos, sendo, ato contínuo, direcionados aos seus respectivos Cursos.

Segundo informações publicadas pelo site do Exército, a formação dos oficiais combatentes do Exército Brasileiro é realizada em cinco anos, com o 1º ano na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, e mais quatro anos na AMAN, no sopé do Pico das Agulhas Negras.