A maior operação naval de 2025: Marinha da França, Japão e EUA unem forças no Mar das Filipinas em um exercício naval que promete revolucionar a segurança regional

O início do exercício Pacific Steller 2025 , no Mar das Filipinas, reuniu forças navais da França , Japão e EUA . Organizado pela Marinha Francesa , o evento multiporta-aviões contou com o Grupo de Ataque do Porta-Aviões Vinson (VINCSG), o Grupo de Ataque Francês e a Força Marítima de Autodefesa do Japão . O objetivo principal foi fortalecer alianças estratégicas, melhorar a interoperabilidade e promover a estabilidade no Indo-Pacífico.
O Contra-Almirante Michael Wosje, comandante do Grupo de Ataque de Porta-Aviões 1, ressaltou a importância da operação integrada entre o USS Carl Vinson, o FS Charles De Gaulle e o JS Kaga para a defesa regional. “Essa colaboração fortalece nossas parcerias e serve como elemento dissuasório para possíveis ameaças”, afirmou Wosje.
Cooperação internacional e avanços em segurança marítima
O Contra-Almirante Jacques Mallard, comandante do Grupo de Ataque Francês, destacou a relevância da presença da França no Indo-Pacífico, uma região estratégica para segurança global. Ele apontou que o desdobramento dos porta-aviões Charles De Gaulle na área após um longo período reflete o compromisso francês em fortalecer parcerias internacionais. Mallard classificou o exercício como um novo patamar de interoperabilidade entre a Marinha dos três países e um avanço importante para a segurança marítima na região.
A participação de diferentes marinhas em eventos como o Pacific Steller 2025 é essencial para aprimorar a profundidade em cenários complexos. Os exercícios MLDE (Multi-Large Deck Event) são prolongados em conformidade com o direito internacional e com respeito à segurança da navegação, reforçando a cooperação internacional. A última edição, realizada em agosto de 2024, contou com o USS Abraham Lincoln (CVN 72), da classe Nimitz, e os porta-aviões ITS Cavour (CVH 550), da Marinha Italiana, marcando a primeira colaboração entre EUA e Itália na região.
Composição dos grupos de ataque e avanços tecnológicos da Marinha
O Grupo de Ataque do Porta-Aviões Carl Vinson é composto pelo USS Carl Vinson (CVN 70), cruzador USS Princeton (CG 59), vencedores USS Sterett (DDG 104) e USS William P. Lawrence (DDG 110), além do Carrier Air Wing 2 (CVW-2), que opera aeronaves como os F-35C Lightning II, F/A-18E/F Super Hornet e Growler EA-18G.
Já o Grupo de Ataque inclui os porta-aviões Charles De Gaulle, assassinos, fragatas multimissão, um submarino de ataque, um navio de suprimentos e aeronaves de patrulha marítima Atlantique 2. A integração francês dessas forças durante o exercício da Marinha garante maior cooperação e capacidade de resposta diante de possíveis ameaças marítimas.