O que faz um gestor de segurança privada? Confira salários, onde pode trabalhar e como se destacar no mercado de trabalho

O gestor de segurança privada é um dos cargos que mais desperta curiosidade para as pessoas que desejam ingressar na área ou para profissionais que almejam passar por um processo de reciclagem e alavancar a carreira. Antes de mais nada, é importante pontuar que, para ser vigilante, é necessário realizar um curso em uma escola amparada pela Polícia Federal e regulamentada com os devidos fins.
O interessado precisa realizar um curso de 200 horas, que pode variar de período, podendo ser integral, matutino ou vespertino. O aluno passará por testes teóricos e práticos e, ao ser aprovado, receberá o certificado – a CNV (Carteira Nacional de Vigilantes). Este documento não é emitido de forma instantânea e pode levar até 3 meses para ser liberado, pois depende de um número que deverá ser disponibilizado pela Polícia Federal.
Quem pode ser um gestor na segurança privada?
Como o próprio nome indica, o gestor de segurança privada é responsável por liderar e organizar a equipe. Por isso, é necessário que o profissional que deseja se candidatar a uma vaga tenha experiência com segurança privada e faça cursos que fortaleçam o seu currículo. Embora algumas empresas contratem gestores com nível médio, na grande maioria das vezes, os profissionais contratados devem ter nível superior.
Além de liderar, controlar e organizar, o gestor deve planejar as atividades de segurança privada, buscando tornar as funções diárias mais eficientes por meio da gestão de pessoas, ambientes e interações propriamente ditas. O gestor é responsável por impactar positivamente a produtividade dos colaboradores e a eficiência no exercício de suas funções. Além de acompanhar as equipes, o gestor deve adequar as áreas processuais.
Funções necessárias
Além de zelar pelo cumprimento das cláusulas do contrato, o gestor controla a prestação de serviços, apoia colaboradores, propõe planos de ação, orienta clientes em assuntos relacionados à área e negocia diretamente planos de ação. Além da área de gestão de segurança privada, um bom líder nesta área precisa ter conhecimentos de outras áreas de gestão, como gestão de Recursos Humanos, quantidade, processos orçamentários e atendimento ao cliente, por exemplo.
Alguns cursos importantes para a área e que podem alavancar a carreira no mercado são cursos de Excel, oratória, além de desenvolvimento pessoal. Esses cursos, assim como o conhecimento de outras áreas e a experiência, fazem com que o profissional consiga crescer na carreira ou tenha mais chances de ser contratado.
De acordo com os indicativos do projeto de lei do Estatuto da Segurança Privada, tudo indica que esse cargo será valorizado, já que todas as 3.625 empresas autorizadas terão que ter um gestor responsável contratado de forma direta ou por meio de contrato de prestação de serviço.
Tanto as empresas orgânicas quanto as especializadas terão que cumprir este requisito. A função de gestor será equiparada à de um engenheiro, sendo responsável técnico pela segurança privada daquele setor e analisando de forma direta as regularidades e irregularidades, com vistas a mudanças de postura. Com essa relevância, o gestor pode contribuir para elevar a segurança privada para a área 4.0 de tecnologia ou até mesmo para a 5.0.
Destaques e salários na segurança privada para gestor
O gestor será responsável pela análise de riscos de caráter físico, humano, técnico e organizacional, além de realizar projetos para estratégias de proteção e auditorias. Portanto, é importante que o profissional busque aperfeiçoar-se e realizar cursos superiores para aprimorar o currículo, principalmente para profissionais voltados para a realização de soluções de sistemas eletrônicos e planos de segurança, por exemplo.
Para se aprimorar e se destacar no mercado de trabalho, o domínio da língua inglesa pode ser um atrativo, já que possibilita experiências e conexões com outros países e empresas internacionais. A preparação do profissional, segundo especialistas, exige a análise das dores da empresa, do que as empresas precisam e qual é a carência do mercado em geral.
Dessa forma, o profissional pode se nortear no processo de preparação. A média salarial depende de fatores como o segmento da empresa, o turno de trabalho e a preparação do profissional. As remunerações podem chegar a R$ 12 mil, sendo R$ 8 mil a média.
As áreas de atuação são amplas, o profissional pode atuar tanto em empresas privadas, quanto em instituições bancárias, centro industriais, shoppings, órgãos públicos, empresa de eventos, hospitais, universidades, entre outros.