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Metal Storm: Superarma chinesa dispara 450.000 tiros por minuto, usa tecnologia de plasma e pode revolucionar a defesa contra mísseis hipersônicos

por Alves Publicado em 29/01/2025
Metal Storm: Superarma chinesa dispara 450.000 tiros por minuto, usa tecnologia de plasma e pode revolucionar a defesa contra mísseis hipersônicos

Uma nova arma chinesa baseada no conceito do Metal Storm pode redefinir o poder de fogo moderno com uma impressionante taxa de disparo de até 450.000 tiros por minuto. O sistema, que elimina partes móveis e utiliza um mecanismo de detonação eletrônica, foi originalmente criado pelo australiano Mike Dwyer nos anos 1990, mas agora é aprimorado por pesquisadores da China. A informação foi divulgada pelo canal Hoje no Mundo Militar, que detalhou a evolução da tecnologia e seu impacto no cenário de defesa global.

O Metal Storm foi projetado para disparar munições organizadas em camadas dentro do cano, acionadas por um gatilho eletrônico que substitui os mecanismos tradicionais. A versão original chegou a alcançar 1 milhão de tiros por minuto com um conjunto de 36 canos, mas enfrentou desafios técnicos como superaquecimento e desgaste excessivo, o que dificultou sua aplicação militar.

Agora, pesquisadores da Universidade do Norte da China em Taiyuan desenvolveram uma nova versão que supera essas limitações. O sistema utiliza um fio metálico integrado à munição que, ao ser ativado, se vaporiza instantaneamente, criando um jato de plasma que inicia a detonação do projétil. Esse método reduz o tempo de disparo para apenas 177,5 microsegundos, tornando a arma mais eficiente e confiável.

Outro avanço é o sistema de recarga descartável, que substitui os barris inteiros em vez de recarregar cada munição individualmente, aumentando a prontidão operacional. O novo Metal Storm é projetado para neutralizar ameaças extremamente rápidas, como mísseis hipersônicos, e pode ser um divisor de águas na defesa aérea e no combate terrestre.

Com o apoio do governo chinês e da indústria militar, a tecnologia está sendo testada com munições inteligentes equipadas com sensores e chips, ampliando sua precisão e eficácia. Essa inovação reforça a posição da China na corrida armamentista global e pode impactar o equilíbrio de poder no cenário militar moderno.

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