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Avanço espacial: China inicia 2025 com o revolucionário satélite Shijian-25 e a tecnologia de reabastecimento orbital

por Alisson Ficher Publicado em 08/01/2025
Avanço espacial: China inicia 2025 com o revolucionário satélite Shijian-25 e a tecnologia de reabastecimento orbital

A China deu início a 2025 com um feito histórico na exploração espacial. Na madrugada desta terça-feira, o satélite experimental Shijian-25 foi lançado com sucesso pelo foguete Longa Marcha-3B a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na Província de Sichuan. Este lançamento marcou a 555ª missão da série Longa Marcha e trouxe ao espaço uma tecnologia inovadora de reabastecimento orbital, capaz de prolongar a vida útil de satélites e abrir novas possibilidades para o futuro das missões espaciais.

O foguete transportou o Shijian-25 para uma órbita predefinida, cumprindo seu objetivo com precisão.

Tecnologia de reabastecimento orbital prolonga a vida de satélites

O satélite foi projetado como uma plataforma para testar tecnologias de reabastecimento orbital, desenvolvidas para prolongar a vida útil de satélites em operação. Essas tecnologias representam um passo relevante no avanço do setor espacial e no aprimoramento das capacidades orbitais.

China inicia 2025 com sucesso do foguete Longa Marcha-3B

A operação do Longa Marcha-3B, uma das estrelas da série de foguetes chineses, foi um sucesso absoluto. Este lançamento marca a 555ª missão da série Longa Marcha, reforçando sua reputação como uma das famílias de foguetes mais confiáveis do mundo. Para a China, esse feito também representa o primeiro lançamento espacial do ano de 2025, mostrando o ritmo acelerado com que o país avança em tecnologia espacial.

China avança com o Shijian-25 e inova no reabastecimento orbital

Desenvolvido pela renomada Academia de Tecnologia de Voos Espaciais de Shanghai, o Shijian-25 é mais do que um satélite comum. Ele é uma peça-chave no domínio de tecnologias de reabastecimento orbital, um campo que promete transformar a exploração espacial. A capacidade de reabastecer satélites em órbita é essencial para economizar recursos e reduzir o número de novos lançamentos.

Alisson Ficher

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