China avança com o FH-97A: Drones de ataque que acompanham caças furtivos tripulados e desafiam supremacia aérea dos EUA

A corrida armamentista entre China e Estados Unidos ganhou um novo capítulo com o desenvolvimento de drones de ataque pela potência asiática: os drones “fiéis companheiros”, projetados para atuar ao lado de jatos furtivos tripulados. Segundo o Financial Times, o modelo FH-97A, exibido no show aéreo de Zhuhai, é capaz de realizar ataques terrestres e aéreos, além de liderar enxames de drones menores.
A aeronave, designada como “fiel companheiro” e capaz de acompanhar caças furtivos tripulados, representa uma nova frente na disputa pela superioridade aérea e pode dar a Pequim uma vantagem estratégica, especialmente no contexto das tensões em torno de Taiwan.
Aposta nos drones “fiéis companheiros”
Essa tecnologia, que promete transformar o campo de batalha, é vista como uma resposta direta aos avanços americanos no programa de aeronaves colaborativas (Collaborative Combat Aircraft), que prevê o uso de 150 drones semelhantes até 2030. Para analistas, a aposta chinesa nos “wingman” pode ser decisiva para desafiar a superioridade aérea americana, em um cenário de tensões crescentes envolvendo Taiwan.

Avanços tecnológicos do FH-97A
Capaz de conduzir ataques aéreos e terrestres, o FH-97A traz inovações importantes, como a possibilidade de lançamento a partir de porta-aviões e o controle simultâneo de enxames de drones menores. Essa tecnologia, dizem analistas, reflete uma das tendências mais importantes da guerra moderna: a integração de sistemas não tripulados, miniaturizados, furtivos e inteligentes no campo de batalha.
Corrida tecnológica entre China e EUA
Enquanto os EUA correm para implementar seu próprio programa de aeronaves colaborativas (CCA), a China parece focada em equipar seus drones com capacidade de ataque, o que poderia dar uma vantagem estratégica a Pequim. Para ambos os lados, os drones “fiéis companheiros” são uma solução para expandir o alcance e a eficácia de suas forças aéreas, sem o custo elevado de caças tripulados.
Impacto nas tensões envolvendo Taiwan
A rivalidade se intensifica à medida que tensões crescem em torno de Taiwan, cenário em que essas tecnologias podem ser decisivas. Segundo especialistas, a disputa não é apenas pela tecnologia, mas também pela capacidade de produção em escala — um obstáculo que ainda pode levar anos para ser superado.
No horizonte da próxima década, a superioridade aérea global pode ser redefinida pelos céus povoados de drones letais e inteligentes. A pergunta que resta é: quem chegará lá primeiro?