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“Os que transgrediram não representam a imensa maioria”: Após farra com funk, álcool e danças em Batalhão, militares do Exército são presos. Rádio diz que Comandante de Unidade pode ser exonerado

por Campos Publicado em 26/10/2024
“Os que transgrediram não representam a imensa maioria”: Após farra com funk, álcool e danças em Batalhão, militares do Exército são presos. Rádio diz que Comandante de Unidade pode ser exonerado

Os militares do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que promoveram um baile funk com caixas de som, churrasco e bebidas alcóolicas na dependência militar foram presos na última quarta-feira, 23 de outubro. As informações são da Folha de São Paulo, divulgadas na noite da última sexta-feira, 25 de outubro.

Em nota ao Poder360, o Exército confirmou o aquartelamento dos militares após a festa para esclarecimento inicial dos fatos e das circunstâncias, mas destacou que eles posteriormente foram liberados. O Comando Militar do Leste disse também que os detalhes do fato estão sendo minuciosamente apurados e que “tais desvios de conduta de alguns dos seus integrantes não são tolerados”.

“Os que transgrediram não representam a imensa maioria dos que pautam, dia e noite, o seu comportamento por parâmetros rígidos de disciplina”.

Em vídeos e imagens que vazaram da festança, os militares aparecem dançando funk, bebendo, vestidos com as roupas camufladas do Exército, próximos a uma bandeira com os dizer 1ª Companhia de Fuzileiros Paraquedistas.

Em nota à imprensa, o Comando Militar do Leste já tinha informado que a conduta dos militares está em desacordo com as normas preconizadas pela instituição e que foi aberto procedimento administrativo pra apurar o ocorrido e tomar as provdiências disciplinares cabíveis.

Segundo a rádio Tupi FM, do Rio, 120 militares foram punidos. Desse total, 14 seriam oficiais, 30 militares graduados e os demais soldados. Ainda de acordo com a rádio, o comandante da Unidade pode ser exonerado.

O Código Penal Militar estabelece, no artigo 202, que o militar que se embriagar em serviço ou se apresentar embriagado para prestá-lo pode ser condenado à prisão de 6 meses a 2 anos. Além disso, o consenso do STM (Superior Tribunal Militar) é de que não é necessária prova pericial para atestar embriaguez em serviço.

Campos

Campos

Bacharel em Jornalismo com experiência na cobertura política, econômica e militar.