De acordo com o Portal de notícias do G1, um militar com a idade de 22 anos da Força Aérea Brasileira (FAB) morreu afogado na noite deste sábado (3 de agosto). O caso aconteceu na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), que fica em Guaratinguetá (SP). O centro de instrução é destinado a formação de sargentos especialistas.

Conforme comunicado pela FAB, o militar era atleta de natação do efetivo e submergiu durante um treinamento na EEAR, que fica na avenida Brigadeiro Ademar Lírio, no bairro Pedregulho.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que ele foi encontrado encontrado inconsciente no fundo de uma piscina onde praticava aulas no curso de formação de sargentos.

O jovem foi retirado da piscina por outros atletas e pelos salva-vidas. Em seguida, foi submetido à Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) no local e no Grupamento de Saúde de Guaratinguetá.

O militar chegou a ser transferido para internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia da cidade, mas não resistiu e morreu na noite de ontem, sábado.

Em nota, a Força Aérea Brasileira destacou que presta todo apoio necessário à família do militar e que iniciou todo o procedimento administrativo para esclarecer o caso.

“Neste momento de extremo pesar, unimo-nos aos integrantes da EEAR e transmitimos aos familiares e amigos do militar nossas sinceras condolências”, informou a FAB.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado como morte suspeita na delegacia da Polícia Civil da cidade e é investigado.

A polícia registra um caso como “morte suspeita” quando há circunstâncias que apontem que a morte pode não ter sido natural ou acidental.

Isso pode incluir sinais de violência, ausência de testemunhas, inconsistências nos relatos, ou qualquer outro fator que levante dúvidas sobre a causa da morte. Esse registro permite uma investigação mais aprofundada para determinar se houve algum crime envolvido.