Bomba agita mercado de defesa: Jornalista especializado revela que Avibras pode ser vendida para o BNDES e Bradesco, fundida com Akaer e mudar de nome

O mercado de defesa viveu mais um dia de agitação nessa segunda-feira, 26 de agosto, com um novo rumor envolvendo a Avibras, uma das principais empresas brasileiras do setor. Segundo rumores compartilhados pelo jornalista Roberto Caiafa, do Infodefensa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Bradesco estariam negociando a aquisição da Avibras.
Após a compra, a ideia seria fundir a empresa com a Akaer, outra importante player do setor, que assumiria as operações e a Avibras mudaria de nome. A informação, embora ainda não confirmada oficialmente e segundo o jornalista, tem alta probabilidade de ser verdadeira, com base em diversas fontes.
“No cruzamento de fontes, bateu mais de 80%, mas ainda é cedo para cravar alguma coisa. Mas que tem algo acontecendo, tem. O Setor de Defesa vai acelerar…”, postou o jornalista em sua conta no X (antigo Twitter).

Resumo da Crise na Avibras
A Avibras, importante indústria bélica brasileira, enfrenta uma grave crise financeira, com uma dívida de R$ 600 milhões e um processo de recuperação judicial em curso, conforme já informamos aqui na Revista Sociedade Militar.
Para tentar superar essa situação, a empresa colocou cerca de 400 funcionários em licença remunerada por tempo indeterminado, além de ter passado por um período de layoff; isto é, o contrato de trabalho dos funcionários foi suspenso temporariamente, afastando-os de suas funções por um período determinado.
A crise resultou em atrasos salariais, protestos e uma greve que envolveu cerca de 800 trabalhadores. A empresa ainda busca um comprador, mas o governo brasileiro demonstrou interesse em manter o controle nacional da companhia, considerando sua importância estratégica para o país.
Solução nacional
Recentemente, segundo o colunista do Estadão, Marcelo Godoy, projetos conduzidos pela Avibras, como a construção do Míssil Tático de Cruzeiro (MTC), poderão ser transferidos para a Marinha caso a empresa não consiga concluí-los. Essa medida visa garantir que o Brasil continue a desenvolver tecnologia militar estratégica.