A visita oficial ao país asiático, planejada para o próximo mês, é parte de um esforço contínuo com o objetivo de fortalecer as áreas de ciência, tecnologia e capacidades militares entre as duas nações.

“O contexto da viagem à China é um contexto que é planejado no começo do ano com o Estado-Maior do Exército, que tem a incumbência de tratar das relações internacionais que a gente tem”, afirmou Paiva, destacando que a visita se alinha com os interesses de cooperação acadêmica e militar já existentes entre os dois países.

Paiva sublinhou que a relação com a China é sólida e de longa data, especialmente no que diz respeito ao intercâmbio de cursos e cooperação militar.

“Essa relação de cooperação já era muito patente no intercâmbio de cursos. A gente já tinha militares que a gente mandava para lá, ainda tem até hoje, tem militares que fazem curso na China. E também recebemos militares chineses para cursar no Brasil nas nossas escolas. Teve até cadete chinês que passou um ano na Academia Militar das Agulhas Negras”, disse.

A ciência e tecnologia são áreas prioritárias nessa cooperação. Paiva acredita que há muito o que aprender com a China, que é um líder global em pesquisa científica e inovação tecnológica.

O General afirmou: “Também na parte de ciência e tecnologia, eu acho que tem coisas para a gente poder conversar, porque eles são um polo de pesquisa de ciência e tecnologia. E também na parte de indústria de defesa, interessante, porque eles estão avançados nessa área. Esses são os principais temas que são comuns e que interessam os dois países.”

A viagem à China é parte de uma série de visitas internacionais planejadas pelo Estado-Maior do Exército, com o objetivo de reforçar as relações bilaterais e multilaterais. Este ano, Paiva já esteve na França e na Polônia, tratando de cooperação militar.

Além das visitas à França e Polônia, Paiva destacou a importância de visitar todos os países do BRICS, exceto a Rússia devido ao conflito atual.

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