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Comércio entre Brasil e China atinge novo patamar com superávit impressionante de US$ 63 bilhões. Brasil aparece como gigante do comércio na América Latina

por Jefferson S Publicado em 17/05/2024
Comércio entre Brasil e China atinge novo patamar com superávit impressionante de US$ 63 bilhões. Brasil aparece como gigante do comércio na América Latina

Brasil é o principal exportador da América Latina para a China: Superávit de US$ 63 Bilhões em 2023

Porto simples no Brasil com contêineres e navios de carga, mostrando bandeiras do Brasil e da China, simbolizando a relação comercial entre os dois países.
Representação feita com IA – Porto no Brasil com contêineres e navios de carga prontos para exportação, destacando a relação comercial com a China

O Brasil consolidou sua posição como o principal exportador da América Latina para a China, registrando um superávit comercial de US$ 63 bilhões em 2023.

Com um volume total de comércio bilateral atingindo US$ 181 bilhões, este marco ressalta a crescente interdependência econômica entre as duas regiões.

A análise revela detalhes impressionantes sobre as exportações brasileiras e a situação dos outros países da América Latina, destacando o impacto profundo dessa relação no cenário comercial global.

Em 2023, o comércio entre a América Latina e a China ultrapassou a marca de US$ 480 bilhões, refletindo um crescimento substancial e uma interdependência econômica cada vez maior.

A balança comercial mostrou um leve superávit de US$ 2 bilhões favorável à América Latina, o que evidencia a sinergia entre as economias envolvidas.

Desde o início do século XXI, o valor do comércio bilateral cresceu exponencialmente, saltando de US$ 14 bilhões em 2000 para números impressionantes em 2023, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

O Brasil lidera com folga as exportações para a China, alcançando US$ 122 bilhões em 2023, com um superávit comercial de US$ 63 bilhões. Os principais produtos exportados incluem soja (35,4% do total), minérios de ferro (20,2%), petróleo (18,6%), carne bovina congelada (8,82%) e polpa de celulose (3,36%).

Este domínio se reflete na forte presença do Brasil no mercado chinês, especialmente em commodities essenciais.

O Chile segue como o segundo maior exportador, com um superávit de US$ 23 bilhões, exportando principalmente cobre e frutas sem caroço.

O Peru, focado em minerais, e o México, com uma economia mais industrializada, também têm papel significativo, apesar do déficit comercial mexicano com a China.

A análise dos principais exportadores latino-americanos para a China revela padrões interessantes.

O Equador, embora menor em volume comparado ao Brasil e Chile, também teve destaque com exportações significativas de crustáceos e minérios.

A diversidade das exportações e a complexidade das relações econômicas na região sublinham a importância da China como parceiro comercial crucial para a América Latina.

À medida que essas dinâmicas evoluem, entender os detalhes por trás dos números é essencial para apreciar o impacto dessas relações no cenário global.

Fonte: BBC

Jefferson S

Jefferson S

Ex-militar das Forças Armadas com experiência em Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva (Sebrae-RJ) e certificado como especialista de investimentos pela ANCORD, tendo atuado nos maiores escritórios da XP investimentos. Analiso e produzo conteúdos para a internet desde 2025, meu primeiro blog foi o "bizu de militar", onde passava dicas para os recrutas no Exército. Atuo na Sociedade Militar trazendo análises e conteúdos relacionados a Geopolítica, Tecnologia militar, Industria de Defesa e Inteligência Artificial.