Na segunda-feira, 5 de janeiro, o e-blog do Exército publicou um texto do 1º Sgt Julio Cezar Rodrigues Eloi que aborda o crescente papel da Inteligência Artificial (IA) na esfera militar. Desde a automação de veículos até a defesa antimísseis, a IA emerge como uma tecnologia dual, moldando estratégias de defesa e segurança em níveis globais.

No entanto, enquanto os Estados Unidos e a China lideram nesse campo, a Rússia enfrenta desafios tecnológicos após a invasão à Ucrânia, revelando uma dinâmica competitiva complexa.

O texto destaca as diversas formas como a IA tem sido integrada nas Forças Armadas, desde operações autônomas em veículos até a coleta e análise de dados para inteligência.

Além disso, sistemas de defesa antimísseis e cibernéticos têm se beneficiado dos avanços nessa tecnologia, promovendo agilidade e precisão nas decisões estratégicas.

• Análise de dados: A IA pode analisar rapidamente grandes volumes de dados coletados de sensores, drones e outras fontes para identificar alvos, avaliar ameaças e tomar decisões estratégicas.
• Controle de armas autônomas: A IA pode ser usada para controlar drones, robôs e outros sistemas de armas autônomos, permitindo que os militares realizem ataques com maior precisão e menor risco para os soldados.
• Simulação de guerra: A IA pode ser usada para criar simulações realistas de combate, ajudando os militares a treinar e se preparar para diferentes cenários de guerra.

Dinâmica Global e Desafios Russos

Segundo o sargento Eloi, enquanto os EUA e a China lideram o desenvolvimento e investimento em IA militar, a Rússia enfrenta obstáculos devido às restrições impostas após a invasão à Ucrânia. A dependência de componentes tecnológicos de última geração, agora limitados, coloca em xeque o progresso russo nesse campo, evidenciando a importância do acesso à tecnologia para manter a competitividade militar.

A publicação no e-blog do Exército ressalta tanto os desafios quanto as oportunidades trazidos pela presença crescente da IA na esfera militar. Enquanto os avanços tecnológicos moldam as estratégias de defesa global, há uma necessidade urgente de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para garantir a segurança e a soberania nacional.

Fonte: E-blog