Em um balanço apresentado na última quinta-feira,11 de janeiro, o General Costa Neves, Comandante Militar da Amazônia, ressaltou os resultados expressivos do Comando Militar da Amazônia (CMA) em 2023. O foco principal foi na defesa da nação, destacando a prontidão operacional e logística no combate a crimes transfronteiriços e ambientais.

“Defesa da nossa nação e execução de atividades para o bem do povo amazônida estão entre nossas atividades. As vezes o pessoal pensa que o Exército está sempre treinando para defesa do Brasil. Está correto, mas ao mesmo tempo temos a preocupação do trabalho que fazemos pelo desenvolvimento sustentável, do amazônida, dos povos originários e ribeirinhos”, afirmou o general.

Segundo o comandante, o Comando Militar da Amazônia realizou diversas operações em 2023 para combater crimes transfronteiriços e ambientais, proteger os povos originários e defender a soberania nacional nas fronteiras da Amazônia Ocidental. Entre as principais ações estão:

• Operação Yanomami, que alcançou uma redução de 78,5% das áreas de garimpo, 80% da presença de garimpeiros, além de 90% dos voos ilícitos na Terra Indígena Yanomami;
• Operação Ágata, que empregou mais de 11 mil militares em ações de fiscalização, patrulhamento e inteligência;
• Operação Amanaci, que prestou assistência humanitária a moradores afetados pela seca severa que atingiu o estado de Roraima.

O general Costa Neves também destacou que o CMA está trabalhando para aprimorar as operações e a eficiência dos recursos aplicados em 2024.

“Esperamos muito continuar tendo um olhar muito cuidadoso com a Amazônia para que possamos incrementar cada vez mais as nossas operações. Nossas metas são muito desafiadoras e colocamos nossas equipes em metas que nos tirem da zona de conforto, para sermos mais eficientes e usarmos os recursos de maneira mais eficiente, em ações que beneficiem os amazônidas e as nossas fronteiras”, concluiu o general.

Com informações do Comando Militar da Amazônia e G1