Confira como estão atualmente os campos de batalhas da Primeira Guerra Mundial

Entre julho de 1914 e novembro de 1918, o mundo vivia a tensão da Primeira Guerra Mundial, conflito que vitimou aproximadamente 20 milhões de pessoas. Mais de 100 anos após o fim do conflito, algumas cicatrizes daquela época permanecem nos campos que serviram para as mais sangrentas batalhas. Confira alguns desses locais.
1. Monte Piana – Itália
O Monte Piana está localizado entre Itália e Áustria e é chamado de Museu ao Ar Livre da Primeira Guerra Mundial.

Aproximadamente 20 mil soldados morreram nesta região em decorrência das batalhas e do frio, entre 1915 e 1917.
2. Verdun – França
Abaixo, algumas fotos dos palcos da Batalha de Verdun, no leste da França. Verdun foi a mais longa e mais mortífera batalha de toda Primeira Guerra Mundial.


Estima-se que quase 1 milhão de alemães e franceses tenham morrido no local. Por isso, especialmente os ingleses chamavam o local de “Moedor de Carnes de Verdun”. Todos os anos, pelo menos 10 mil toneladas de material bélico são retiradas destes campos. Esqueletos, projéteis e outros traços da guerra ainda são encontrados por lá até hoje.
3. Cratera de Lochnagar – França
Esta impressionante cratera situada na vila de La Boisselle, em Somme, possuí 90 metros de diâmetro e 22 metros de profundidade. Trata-se da mais bem conservada cratera do mundo com essas características e a única aberta à visitação.

A Cratera de Lochnagar surgiu após a explosão de uma mina britânica subterrânea em 1916, no auge da Batalha de Somme.
4. Ypres – Bélgica
A Bélgica foi um dos países que mais sofreu com os constantes embates da Grande Guerra, tendo algumas de suas cidades reduzidas à meros escombros. Após o fim da guerra, casas, monumentos e prédios foram sendo gradualmente reconstruídos. No entanto, as trincheiras em Ypres foram preservadas como lembrança dos intensos combates.

São quilômetros e quilômetros de trincheiras espalhadas pelos campos belgas.
5. Dodengang ou “Trincheira da Morte” – Bélgica
Dodengang é um memorial à beira do Rio Isère, nas proximidades de Diksmuide. Também conhecido como “Trincheira da Morte”, o local foi palco de batalhas por um período de quatro anos.

As condições nas trincheiras eram extremamente severas. Os combatentes ficavam a uma distância extremamente próxima do inimigo. As trincheiras são abertas à visitação e fazem parte do Flanders Field, um conjunto de memoriais dedicados a histórias de guerra.
6. Fortaleza de Przemyśl – Polônia
Essa fortaleza pode ser considerada até mesmo uma cidade. Trata-se de uma série de imponentes fortificações localizadas na cidade de Przemyśl, no antigo território do Império Austro-Húngaro, construída em 1854.

Suas trincheiras, muralhas e fortes, são todos, incrivivelmente, interconectados. Foi cenário do Cerco de Przemyśl, uma longa batalha travada entre as tropas austro-húngaras e russas.
7. Trincheiras em Jelgava – Letônia
Até mesmo a pouco conhecida Letônia consta na lista. Na região de Jelgava, estão até hoje preservadas as trincheiras das famosas Batalhas de Natal.


O local pertence ao Museu da Guerra da Letônia.
8. Butte de Vauquois – França
E por fim, mais um campo de batalha francês, o país campeão em cenários de guerra da nossa lista. Butte de Vauquois é repleto de gigantescas crateras inalteradas há mais de 100 anos. Estima-se que mais de 1.000 toneladas de explosivos explodiram nesse local, hoje já tomado pela floresta. Vauquois é sobretudo imensamente peculiar!


Por se tratar de um local com uma visão privilegiada em 360°, esconder-se era a estratégia mais inteligente. Tal tática culminou em uma batalha subterrânea, chamada mais tarde de Batalha das Minas. Com quilômetros de galerias, abrangendo vários níveis de até 100 metros de profundidade, pelo menos 10.000 combatentes morreram aqui. O local recebe mais de 9 mil visitas todos os anos.