Mesmo com falta de recursos e declarações preocupantes do Almirante Olsen, Marinha conquista posição em ranking

Recentemente o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, fez um grave alerta no Senado sobre a degradação da força naval brasileira. Porém, mesmo diante deste cenário, a Marinha do Brasil foi capaz de conquistar uma posição entre as 25 marinhas mais poderosas do mundo.
Em 4 de maio o Almirante Olsen deu declarações preocupantes sobre o futuro da Marinha. Durante uma sessão da comissão de relações exteriores do Senado, o Almirante chegou a dizer que é “É inadmissível uma Força que não tenha capacidade de causar dano”.
Leia: Comandante da Marinha faz declarações preocupantes sobre o futuro da força naval
Durante a sessão, o Comandante afirmou:
“Esse gerenciamento, essa proteção dos recursos de maneira a propiciar a sua exploração sustentável requer a presença de meios. E a realidade hoje é esta: por imposição e por restrições severas de orçamento, que impedem a devida manutenção ou reaparelhamento da Força, vejam as senhoras e os senhores que eu, até 2028, darei baixa em 40% da Força.”
Além disso, o comandante afirmou que as restrições orçamentárias têm prejudicado a aquisição de insumos essenciais para o funcionamento da Marinha, como combustíveis, manutenção e munição:
“É inadmissível uma Força que não tenha capacidade de causar dano, e capacidade de causar dano exige treinamento, exige munição, exige óleo, exige manutenção dos seus bens. Então, exatamente em função daquele quadro orçamentário, nós temos perdido capacidade de atuação em todo aquele espaço.”
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Mesmo diante das adversidades e desafios apresentados pelo Almirante Olsen, a Marinha do Brasil conseguiu se destacar no cenário internacional.
O Diretório Mundial de Navios de Guerra Modernos (WDMMW), classificou a Marinha do Brasil como uma das 25 mais poderosas do mundo. O ranking, que ao todo tem 36 participantes, levou em consideração diversos fatores, como o número de navios de guerra, submarinos, idade da frota, apoio logístico e capacidades ofensiva e defensiva.
A Marinha dos Estados Unidos lidera o ranking, seguida por potências como China e Rússia. O Brasil, conquistando a 25ª posição, se destaca com 46 unidades em seu inventário ativo, incluindo 1 porta-aviões, 7 submarinos e 6 fragatas de guerra. A idade média da frota brasileira é de 30,3 anos.