Revista afirma que General tentou dar golpe dentro do próprio Exército

O jornalista Plínio Deodoro, em publicação para a revista Fórum, afirmou que o General Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, membro do Alto Comando do Exército, tentou dar um golpe dentro da própria instituição.
O jornalista decidiu chamar de golpe a tentativa do General Theophilo de unificar vários comandos de forças especiais do Exército Brasileiro sob o seu poder. Você pode ler mais sobre isso clicando aqui.
O que aconteceu? A Joven Pan publicou um artigo que afirmava que o atual Comandante de Operações Terrestres (Coter), General Estevam Theophilo, fez uma proposta ao Alto Comando para centralizar várias organizações militares de elite sob o comando de um único comandante, que no caso seria o dele mesmo.
A sugestão seria a de subordinar diversas tropas especializadas, como comandos, operações especiais, defesa cibernética, ao Coter. Segundo a Joven Pan, a proposta foi apoiada pelo Comandante do Exército, General Tomás Paiva, porém gerou controvérsias dentro da força terrestre, pois centralizaria muito poder nas mãos de um único comandante, por isso o Alto Comando viu com desconfiança a ideia.
Sobre este fato, na Revista Fórum foi publicado o seguinte:
“Irmão do general da reserva Guilherme Theóphilo, ex-secretário de Segurança Pública de Jair Bolsonaro (PL) e candidato derrotado ao governo do Ceará, o Comandante de Operações Terrestres do Exército (COTER), Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general de 4 estrelas, tenta dar um golpe na própria instituição para colocar sob seu comando as organizações militares de elite da força.”
Notícia publicada na Jovem Pan
O comandante de Operações Terrestres (Coter), general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, sugeriu ao Alto Comando do Exército a criação de um comando multidomínio subordinando as organizações militares de elite da força a um único general — o próprio Estevam Theophilo.
Ficariam sob o guarda-chuva do Coter, por exemplo, integrantes dos comandos de operações especiais, artilharia, defesa cibernética, comunicação e guerra eletrônica, entre outras tropas especializadas.
A ideia aparentemente conta com o apoio do comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, mas é vista com desconfiança por outros integrantes do Alto Comando, pois concentra muito poder nas mãos de um único general 4 estrelas. Estevam é irmão de outro general, Guilherme Theophilo, ex-secretário de Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro e candidato derrotado ao governo do Ceará em 2022 pelo PSDB.
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